Carta da Terra

"Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações." (da CARTA DA TERRA)

Deloitte aponta 7 desafios para Turismo até 2015 >>> OpcaoTurismo/Portugal

 Mercados emergentes, população, marca, talento, tecnologia, sustentabilidade e gestão de crises. São estes os sete desafios a que o Turismo mundial terá de responder, nos próximos cinco anos, para inverter a recente tendência de queda e atingir o crescimento no futuro.

A conclusão resulta do relatório Hospitality 2015, da Deloitte, que determina que a China e a Índia como os mercados emergentes, que alcançarão um crescimento anual superior ao Reino Unido, França e Japão num prazo de cinco anos.

O envelhecimento da geração “baby boomer” e o aparecimento de classes médias na China e na Índia vão ser determinantes na mudança do sector turístico mundial. Estes dois factores demográficos vão criar novos padrões de viagem, acentuar a procura pelo Ocidente e gerar uma importante fonte de rendimento para os mercados do Oriente.

As classes médias da China e da Índia vão gerar ciclos de mudança com impactos futuros e duradouros, com incidência a nível da evolução dos padrões de viagem no sentido de domésticos para regionais para, finalmente, internacionais. Em 2020, só a Índia deverá ter cerca de 50 milhões de turistas.

Com o crescimento e aposta em redes sociais, que permitiram uma maior aproximação com o consumidor quer na divulgação de informação, podem, inversamente expor as inconsistências de serviço das marcas. As marcas mais bem sucedidas serão aquelas que adoptem e utilizem as novas formas de comunicação sem subestimar ou lutar contra a sua influência.

Apesar de o sector ter uma elevada rotatividade de funcionários (31%), um empresário da hotelaria gasta, em média, 33 por cento das suas receitas com a área dos recursos humanos. Este factor vai continuar a ter uma incidência preponderante e os operadores vão ter de criar planos estratégicos que acautelem a manutenção de recursos humanos essenciais e a gestão eficiente do volume de negócios.

O investimento em tecnologia poderá ser um factor crítico para o sucesso das empresas do sector do turismo em 2015. A batalha entre as unidades hoteleiras e os operadores pelas marcações online vai continuar. Os operadores já estão a trabalhar na resposta às necessidades dos consumidores através da criação de novas aplicações e páginas para os dispositivos móveis.

Devido ao crescente aumento da população e à escassez de recursos naturais, a sustentabilidade será um factor determinante até 2015.

Esta conjugação vai gerar um ambiente de negócio muito desafiante e a necessidade de incorporar a questão da sustentabilidade em todas as facetas da indústria do turismo.

O estudo, conclui que a única forma da indústria do turismo sobreviver a choques imprevisíveis e minimizar o seu impacto é ter uma resposta organizada e adequada, através da criação de protocolos e programas de gestão de risco. Os operadores terão de rentabilizar as alturas mais difíceis e aproveitar possíveis novas oportunidades.

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