A EDP no Brasil é uma das 35 empresas brasileiras que integram o primeiro Registro Público de Emissões GEE – Gases de Efeito Estufa, anunciado na terça-feira, dia 22 de junho. Estas companhias passarão a reportar voluntariamente suas emissões. Elas estão dentro das espeficicações estabelecidas pelo Programa Brasileiro GHG Protocol. A lista de empresas da área de energia tem ainda Cesp, Copel, Furnas, Petrobras e CNEC, construtora de que tem projetos de usinas hidrelétricas.
O grupo EDP começou a fazer seu inventário de emissões há seis anos, mas a partir de 2008 aderiu, como membro fundador, ao Programa Brasileiro GHG Protocol, iniciativa do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV – GVces em parceria com o World Resources Institute – WRI, organização norte-americana pioneira na formulação de ferramentas de gestão para economia de baixo carbono.
Neste primeiro registro, divido nas categorias ouro, prata e bronze, a EDP está enquadrada na categoria Ouro por divulgar um inventário completo e auditado, que contempla suas diversas operações e as emissões de CO2 provenientes da sua cadeia de valor. Uma das iniciativas da empresa para reduzir as emissões é o programa Econnosco, iniciado em setembro de 2008, que promove e estimula o consumo racional de água, energia elétrica, combustíveis e papel.
“Esta é uma iniciativa extremamente séria, que exige práticas de gestão rigorosas e muita transparência na prestação da informação. Participar do programa constitui uma demonstração concreta do compromisso com a adoção de ações necessárias para lidar com a questão das alterações climáticas”, afirma António Pita de Abreu, diretor-presidente da EDP no Brasil.
O Programa Brasileiro GHG Protocol trabalha desde 2008 na adaptação e desenvolvimento de metodologias para a elaboração de inventários corporativos de GEE e no engajamento e capacitação de instituições Brasileiras.
Carta da Terra
"Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações." (da CARTA DA TERRA)
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