Carta da Terra

"Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações." (da CARTA DA TERRA)

BOLETIM "ISE" - INDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL: JANEIRO


Desempenho
Em janeiro, tanto o ISE como o Ibovespa experimentaram baixas, de 5,76% e 6,20%, respectivamente. No acumulado dos últimos 12 meses, constata-se que o desempenho dos dois indicadores também foi semelhante, uma vez que registraram retrações de 0,79% a do ISE e de 1,54% a do Ibovespa.

Dos 51 ativos componentes da carteira do ISE, 6 tiveram lucratividade positiva, sendo que os melhores desempenhos foram os de Telef Brasil PN (+7,15%), Weg ON (+4,58%) e Telef Brasil ON (+3,66%).

Em termos setoriais, apenas 4 dos 19 apresentaram altas. Os destaques foram Máquinas e Equipamentos (+4,58%), Telefonia Fixa (+5,40%) e Alimentos (+2,24%).

Nos últimos 12 meses (fevereiro de 2014 até janeiro de 2015), dos 51 integrantes do ISE, 25 tiveram retornos positivos e 26 negativos, sendo que os mais significativos foram os registrados por Weg ON (+55,52%), BRF S/A ON (+51,17%) e Bradesco PN (+33,76%).

Comparando-se à volatilidade anualizada de fevereiro para 2015 (246 pregões), observa-se que também são semelhantes: ISE (23,39%) e Ibovespa(26,96%).

Saiba mais em www.isebvmf.com.br

Bacia Amazônica é responsável por 4 a 5% das emissões de metano no mundo

A bacia amazônica é responsável por 4% a 5% das emissões de metano (CH4) — um dos gases do efeito estufa — em todo o mundo. O dado faz parte de pesquisa do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), entidade associada à USP, que determinou a emissão de metano entre os anos de 2010 e 2013, a partir da coleta de amostras de ar em quatro pontos da região, feita em aviões de pequeno porte. O trabalho da bióloga Luana Santamaria Basso aponta também que o manejo de rebanhos é responsável por 19%, em média, das emissões estimadas para cada um dos locais de estudo, enquanto a queima de biomassa contribui com 8% a 10% da emissão estimada para a área da amazônia brasileira.
O estudo, descrito em tese de doutorado apresentada no Ipen, fez parte de um grande projeto de pesquisa que tem como objetivo entender e determinar as emissões dos principais gases do efeito estufa da Amazônia. “Foram realizadas coletas em quatro localidades distribuídas na Amazônia Brasileira, formando um grande quadrante representando toda a Bacia, próximos às cidades de Santarém (Pará), Alta Floresta (Mato Grosso), Rio Branco (Acre) e Tabatinga (Amazonas)”, conta Luana. “Os estudos procuram observar como a amazônia contribui e quais são os processos que interferem nestas emissões, de modo a compreender como a região pode responder às futuras alterações climáticas”. O trabalho foi orientado pela professora Luciana Vanni Gatti, coordenadora do projeto no Laboratório de Química Atmosférica (LQA) do Ipen.
Na pesquisa foram realizados perfis verticais para as coletas de ar, utilizando aviões de pequeno porte, desde aproximadamente 300 metros (m) da superficie até 4,4 quilômetros (km), nos quatro locais de estudo na amazônia. “Foram realizados quatro anos de medidas continuas em escala regional, quinzenalmente, totalizando 293 perfis verticais realizados”, conta a pesquisadora. “Os perfis verticais são realizados tendo como base um plano de voo, preparado previamente, que indica para o piloto a localização e em quais altitudes devem ser feitas as coletas”.
A coleta tem inicio no ponto mais alto e desce em uma trajetória helicoidal de aproximadamente 5 km de diâmetro. “Os quatro anos de estudo mostraram que a Amazônia atua como uma importante fonte de metano, com uma emissão de 25,4 Teragramas (Tg) por ano”, aponta Luana. “Isso representa de 4% a 5% da emissão global, considerando a área da amazônia brasileira, que é de 4,2 milhões de quilômetros quadrados”.
Origem Antrópica
“Atualmente existem poucos estudos realizados sobre a emissão de metano na Amazônia”, diz a pesquisadora. Para estimar algumas contribuições de atividades humanas nas emissões observadas na pesquisa, realizou-se alguns estudos complementares. “Hoje, cerca de 60% das emissões globais de metano são de origem antrópica, ou seja, relacionada com atividades humanas, como por exemplo a criação de rebanhos de animais que emitem metano a partir da fermentação entérica, as queimadas, o cultivo de arroz, entre outras”.
O monóxido de carbono (CO), que foi quantificado na mesma amostra de ar coletada nos locais estudados, foi usado para estimar qual a contribuição da queima de biomassa nas emissões de metano. “Os resultados mostraram que a queima representara entre 8% e 10% da emissão total estimada para a amazônia brasileira”, ressalta Luana. Também foi realizada uma estimativa das emissões provenientes da fermentação entérica e do manejo dos dejetos dos rebanhos de animais ruminantes. “Elas representam em média 19% da emissão de metano estimada para cada local estudado”.
Durante os quatro anos do estudo, foi possível observar uma variação anual das emissões, indicando uma relação com as variações climáticas, como por exemplo a variação da precipitação e de temperatura. “Os resultados obtidos ressaltam a importância da realização de estudos de longa duração, durante períodos de dez anos, por exemplo”, afirma a pesquisadora. “A comparação destes resultados com dados de temperatura, precipitação, número de focos de queimada, dentre outros, ajudarão a obter um melhor entendimento das fontes de metano e também da variabilidade em suas emissões ao longo dos anos, que atualmente não é completamente compreendida”.
Segundo Luana, os perfis de avião mostram a resultante de todos os processos que ocorreram desde a costa brasileira até o local da coleta, mostrando a região Amazônica como um todo, mas não permitem entender exatamente todas as fontes, sumidouros e os fatores que influenciam nestes processos. “Para isto são necessários estudos complementares que mostrem mais detalhadamente o funcionamento de cada compartimento da floresta, por exemplo das áreas alagáveis, dos rios, etc”, aponta. “Os resultados mostraram variações anuais nas emissões, porém é necessário mais tempo de estudo, em torno de dez anos, para poder considerar estas variações e observar uma tendência de aumento ao longo dos anos”.
* Publicado originalmente no site Agência USP.

THE CRASH OF A TITAN - THE ECONOMIST

IT IS easy for a visitor to Rio to feel that nothing is amiss in Brazil. The middle classes certainly know how to live: with Copacabana and Ipanema just minutes from the main business districts a game of volleyball or a surf starts the day. Hedge-fund offices look out over botanical gardens and up to verdant mountains. But stray from comfortable districts and the sheen fades quickly. Favelas plagued by poverty and violence cling to the foothills. So it is with Brazil’s economy: the harder you stare, the worse it looks.   

Brazil has seen sharp ups and downs in the past 25 years. In the early 1990s inflation rose above 2,000%; it was only banished when a new currency was introduced in 1994. By the turn of the century Brazil’s deficits had mired it in debt, forcing an IMF rescue in 2002. But then the woes vanished. Brazil became a titan of growth, expanding at 4% a year between 2002 and 2008 as exports of iron, oil and sugar boomed and domestic consumption gave an additional kick. Now Brazil is back in trouble. Growth has averaged just 1.3% over the past four years. A poll of 100 economists conducted by the Central Bank of Brazil suggests a 0.5% contraction this year followed by 1.5% growth in 2016.


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