Carta da Terra

"Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações." (da CARTA DA TERRA)
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Disseminação da cultura da Sustentabilidade no Campo /// Agronoticias

Mulheres se envolvem em projeto sustentável em Mato Grosso


08 de abril de 2010 - 16:11h

Autor: A Gazeta
Um grupo de mulheres do campo da região de Sorriso (80 Km de Sinop) está revolucionando o meio rural ao realizar um movimento em prol do desenvolvimento sustentável. Elas fazem parte do projeto Mulheres do Campo: a força feminina em ação pelo desenvolvimento sustentável, promovido pela Associação Amigos da Terra (CAT Sorriso). De acordo com a secretária Administrativa do CAT, Lenira Arsego, o objetivo é engajar e encorajar as mulheres profissionais do Agronegócio e as esposas dos produtores a participarem ativamente das tomadas de decisões do setor, mostrando sua responsabilidade com o desenvolvimento sustentável e com a sociedade como um todo.

Os parceiros são o Sindicato Rural de Sorriso, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso(Senar/MT), Associação dos Produtores de Soja do Estado de Mato Grosso (Aprosoja/MT). Além do patrocínio da Fundação Agrisus, que visa a inclusão da valorização feminina na conscientização de preservar os recursos hídricos e na produção de alimentos utilizando métodos conservacionistas.

O projeto, que será lançado oficialmente no final do mês de abril, surgiu a partir de um diagnóstico realizado em setembro de 2009, no 2º Encontro das Mulheres do Agronegócio, que mostrou a participação efetiva delas nos eventos relacionados a agropecuária na região. Segundo a secretária Administrativa, as mulheres hoje são tidas como provedoras e mantenedoras do lar e já ocupam lugar de destaque nas principais questões que envolvem o setor.

Lenira diz que o projeto também conta com ações específicas junto às consumidoras urbanas, com encontros para tratar de assuntos de higiene, culinária, saúde, orçamento, além de palestras e explicações sobre o que é o sistema do plantio direto e integração lavoura-pecuária, bem como a sua importância no desenvolvimento sustentável e como esses influenciam em seu dia-a-dia.

A diretora do CAT, Cynthia Cominesi, explica que toda a discussão tem função de fazer com que as consumidoras possam entender que a qualidade da sua comida e o meio ambiente sejam bem zelados nas fazendas. Afinal, as mulheres são as maiores consumidoras dos produtos agropecuários. Ela ainda diz que temas como o desmatamento, utilização de agrotóxicos, bem como as dificuldades enfrentadas pelos produtores rurais por conta do clima, falta de crédito, leis ambientais, entre outros, também serão abordados em visitas a campo.

A importância dos selos verdes /// OBSERVATÓRIO DO CLIMA

 Sociedade Sustentável
De acordo com o levantamento 2009 Green Brands Global Survey, 73% dos brasileiros planejam aumentar seus gastos com produtos e serviços verdes e 28% deles (e apenas 8% dos britânicos) estão dispostos a gastar até 30% a mais em produtos e serviços verdes. Outra pesquisa identificou que 48% estariam dispostos a gastar 10% a mais para comprar produtos verdes.

Todas as pesquisas, ao final, indicam que os consumidores estão ávidos pelo tema e manifestam grande interesse de compra por produtos que contribuam para seus bolsos e para um mundo melhor. E por que o mercado de produtos sustentáveis ainda não disparou?

Na cabeça dos consumidores ainda existem barreiras para a aquisição de produtos sustentáveis, como dúvidas sobre a reputação e qualidade dos produtos e serviços verdes, além do desconhecimento dos critérios que caracterizariam os produtos como sustentáveis.

Uma maneira de as empresas começarem um processo de inovação via sustentabilidade é por meio da busca pela certificação de seus produtos e serviços. Os chamados selos verdes normalmente estabelecem exigências que promovem a diferenciação e a fácil identificação por parte dos consumidores.

Em meio a tantas informações e, muitas vezes, desinformação movida pela maquiagem verde, os selos e atestados são a garantia de que o produto passou por avaliações e está em conformidade com critérios e normas nacionais e internacionais. Contudo, deve-se estar alerta para os “pseudos” selos, sem consistência, apenas informativos e classificatórios que não avaliam as condições de salubridade, qualidade e desempenho e responsabilidade social e ambiental, entre outros itens.

Pesquisa da Accenture, Mudanças Climáticas para os Consumidores Finais, também aponta a preferência do consumidor por produtos e serviços sustentáveis, revelando que 98% dos brasileiros alegam que trocariam de fornecedor se um produto fosse certificado, com o objetivo de impactar menos as mudanças climáticas, ante 90% no mundo. Cabe o alerta de que a maioria das empresas ainda não percebeu como o conceito de sustentabilidade aplicado em sua gestão estratégica pode estimular a inovação e a diferenciação competitiva. Os consumidores não reconhecerão empresas sustentáveis se seus produtos não forem sustentáveis.

Link: http://www.oc.org.br/index.php?page=Conteudo&id=49

DAVOS: Brasil é 62º em ranking de sustentabilidade ambiental///Terra

Terra ,28 de janeiro de 2010

O Brasil ocupa a 62ª posição entre os países com melhor gestão no controle da poluição ambiental e nos recursos naturais, segundo um ranking publicado hoje no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça.

O Índice de Sustentabilidade Ambiental 2010, elaborado por uma equipe de especialistas das universidades americanas de Yale e Columbia, classifica 163 países em dez categorias ambientais. Entre elas, estão qualidade do ar, gestão de água, biodiversidade, pesca e agricultura, assim como o combate à mudança climática.

Os Estados Unidos situam-se uma posição à frente do Brasil, muito atrás de outros países industrializados, devido principalmente às emissões de carbono e da fraca política de controle da poluição.

À frente dos EUA situam-se 20 membros da União Europeia, como o Reino Unido (14ª), Alemanha (17ª) e Espanha (25ª), além do Japão, na 20ª colocação.

O ranking é encabeçado pela Islândia, seguida da Suíça e da Costa Rica. Os primeiros postos se concederam em razão dos investimentos que esses países fizeram em infraestrutura meio ambiental, controle da poluição e outras políticas focalizadas à sustentabilidade a longo prazo.

Read the full article in English:
link: http://www.wbcsd.org/plugins/DocSearch/details.asp?type=DocDet&ObjectId=MzcyOTc

Em Davos, empresas pedem inovações para promover sustentabilidade///Agencia Estado

                                                       Nike, Yahoo!, Best Buy e outras se unem para compartilhar propriedade intelectual de tecnologias sustentáveis
Agência Estado
DAVOS - Dez organizações líderes em seus mercados anunciaram, nesta quarta-feira, o lançamento do GreenXchange (GX), um mercado com base na internet onde empresas podem colaborar e compartilhar propriedade intelectual (PI) que possa levar à inovação e à criação de novos modelos de negócios voltados para a sustentabilidade.

No anúncio feito durante o café-da-manhã dos diretores executivos presentes no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, as organizações convidaram outras corporações para participarem com elas no compromisso de abrir suas propriedades intelectuais e agilizar o desenvolvimento de soluções inovadoras para enfrentarem os desafios da sustentabilidade.

"A Nike está se comprometendo hoje a colocar mais de quatrocentas patentes no GX para pesquisa, demonstrando nossa crença de que o melhor caminho para estimular a inovação sustentável passa pela inovação aberta", disse o presidente e diretor executivo da NIKE, Mark Parker. "Esperamos que isto desencadeie outras inovações que ajudem a remover os obstáculos atuais para as questões de sustentabilidade."

Um exemplo de PI que pode trazer benefícios para várias indústrias é a borracha ambientalmente benéfica da Nike. Usada nos calçados Nike, a borracha contém 96% menos toxinas do que a formulação original. Com o licenciamento da tecnologia no GX, ela poderá ser usada em calçados de outras empresas ou, hipoteticamente, pela Mountain Equipment Co-op em tubos internos de bicicletas. Desta forma, a Mountain Equipment Co-op poderá trazer um produto mais verde para o mercado, de forma mais rápida e econômica do que faria sozinha.

"Há muita duplicação de esforços e recursos desperdiçados quando o assunto é sustentabilidade", disse John Wilbanks, vice-presidente de ciência da Creative Commons, a organização responsável pela criação de uma plataforma que visa tornar o compartilhamento de propriedade intelectual simples, mais rápido e mais econômico.

"Precisamos facilitar a colaboração entre pessoas, empresas, universidades e pesquisadores para que compartilhem as melhores práticas de forma a criar e adotar tecnologias que têm potencial para enfrentar os desafios globais de sustentabilidade", disse Wilbanks.

Ao disponibilizarem suas tecnologias patenteadas para pesquisa e licenciamento, os dez parceiros fundadores da GX estão compartilhando um compromisso com o poder da inovação aberta e das redes colaborativas para fomentar a inovação sustentável.

"Hoje a Best Buy também se comprometerá a licenciar patentes e informações correlatas no GX, para apoiar a inovação sustentável", disse Kal Patel, vice-presidente executivo para negócios emergentes da Best Buy, companhia especializada na venda de eletrônicos.

Don Tapscott, coautor de Wikinomics e conselheiro da nGenera Insight, é um pensador visionário que inspirou e ajudou na incubação do GX, em conjunto com o laboratório de inovação e negócios sustentáveis da Nike. "Cada vez mais compartilhar parte da sua propriedade intelectual faz sentido em termos comerciais para as empresas. O GreenXchange é o novo bem comum e, aplicando a inovação aberta à sustentabilidade, contribuirá não apenas para a saúde e o bem-estar do nosso planeta, mas também para o controle de custos e competitividade das empresas participantes", disse Tapscott.

A nGenera Corporation facilitará o processo de inovação GX fornecendo a tecnologia que dará suporte a salas privativas, onde os titulares e pleiteantes de patentes possam discutir taxas, restrições e outros detalhes confidenciais, antes de utilizar essas patentes.

O GX foi desenvolvido por uma equipe de programadores na plataforma para computação em nuvem da salesforce.com, possibilitando a inovação colaborativa no centro da missão GX. "Os membros fundadores estão compartilhando a visão de trazer mudanças positivas por meio de maior colaboração", disse Marc Benioff, conselheiro e diretor executivo da salesforce.com. "É no negócio de mudar o mundo que as principais empresas de hoje devem desempenhar um papel ativo, e estamos orgulhosos de participar dessas iniciativas."

"A Yahoo! foi incentivada pelo compromisso do GreenXchange a acelerar a curva de aprendizagem de eficiência energética, tecnologia sustentável e práticas comerciais sustentáveis através da inovação aberta", disse David Dibble, vice-presidente executivo de engenharia de serviços e operações da Yahoo! Inc. "O GreenXchange fomenta a colaboração entre empresas para aumentar a adoção das melhores práticas de
sustentabilidade de uma maneira que seja boa para o planeta e também para as empresas individualmente."

O benefício da colocação da propriedade intelectual no GX é que ele dá aos proprietários da PI a possibilidade de escolherem a abordagem de licenciamento com a qual se sintam mais à vontade - desde a pesquisa e o reconhecimento de atributos até o uso não concorrente e as estruturas de taxas simples.

Ao tornar a propriedade intelectual visível e utilizável, a meta é acelerar o desenvolvimento de inovações verdes. O lançamento do GX é a primeira etapa no caminho para outras inovações sustentáveis, e quanto mais empresas disponibilizarem sua PI, mais rápida será a jornada.

Informação & Conhecimento