Carta da Terra

"Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações." (da CARTA DA TERRA)

Tecnicos discutem Construção com baixa emissão

A professora da Unicamp e coordenadora do Comitê Temático de Avaliação de Sustentabilidade do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS), Vanessa Gomes, o diretor do Powell Center for Construction and Environment, Charles J. Kibert; o sócio sênior da Foster+Partner, Brandon Haw; o conselheiro da CBCS e professor da Poli-USP Orestes Gonçalves; e o coordenador do Comitê Temático Materiais do CBCS e também professor da Poli-USP, Vanderley M. John, discutiram durante o 2º Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável formas de reduzir as emissões de gases-estufa e o desperdício na atividade.

"_Kibert propôs a necessidade de redesenhar um programa para a construção sustentável que utilize um ecossistema integrado, com o uso do design passivo e processo que buscam o reaproveitamento máximo de todo tipo de material."


Leia a artigo completo no link:
http://invertia.terra.com.br/carbono/interna/0,,OI3940108-EI8933,00.html

Some Buildings Not Living Up to Green Label, 08/30 - NYT

Conseguir a aprovação pelo LEED (Leadership in Energy and Environmental design)nem sempre significa ser eficaz na economia de energia e reduzir as emissões de GEE.

Este artigo apresenta informações no minimo surpreendentes. Aponta que nos EUA boa parte dos edificios que recebem o selo do LEED não monitoram o uso de sua energia e alguns daqueles que monitoram encontram-se aquém do padrão "Energy Star" estabelecido pela EPA - Environmental Protection Agency.

Um estudo preliminar apresentado recentemente desenvolvido pelo próprio Green Building Concil, contemplando 121 edificios foram certificados até o ano de 2006 pelo LEED (NC - New Construction), indicou que 53% deles não atingiam o padrão"Energy Star" estabelecido pela EPA.

O artigo ainda menciona que os construtores procuram obter o selo verde do LEED, por conta das vantagens que ele cria para o enpreeendimento, tais como obtenção de créditos fiscais, atratividade de locação, valores mais elevados nos preços de aluguel e ganhos com imagem relacionados a "ser ambientalmente correto".
O estudo aponta como causa a preocupação dos investidores/construtores com a obtenção da certificação, e que depois de obtida, não se monitora mais o consumo de energia do local.


Veja o estudo completo neste link:


Veja o Artigo escrito por Mireya Navarro, publicado em 30/08 no NYT:


Nike anuncia que não usará mais couro proveniente de animais da Amazônia

A Nike anunciou nesta quarta-feira que não usará mais em seus produtos couro proveniente de animais criados no Bioma Amazônia. A decisão da empresa só será revertida se for “estabelecido um sistema confiável de governança, com rastreabilidade total de produtos da pecuária e a garantia de que esses produtos não estejam causando desmatamento”.


A notícia é do sítio Greenpeace, 22-07-2009.
Para assegurar o cumprimento dessa política, a Nike vai pedir, por escrito, uma declaração de seus fornecedores atestando que o couro vendido à empresa não vem de gado criado no bioma Amazônia. A Nike deu aos seus fornecedores um prazo até julho de 2010 para implementar um sistema eficiente de rastreabilidade, que comprove que seu couro não é originário do bioma amazônico. Caso isso não aconteça, a empresa estenderá a moratória à compra de couro para toda a região da Amazônia Legal.

A decisão da Nike é prova de que os mercados consumidores vão cada vez mais exigir da pecuária brasileira a adoção de práticas de sustentabilidade e, sobretudo, o fim da expansão de áreas de pasto sobre zonas de floresta. “A indústria da pecuária precisa valorizar o produto brasileiro no mercado internacional e garantir que não haja mais derrubada de árvores para a criação de gado. Qualquer iniciativa que apóie o desmatamento zero na região é um passo importante para garantir que a produção de gado na Amazônia não impulsione a destruição da floresta”, afirmou André Muggiati, do Greenpeace.

Em junho o Greenpeace lançou o relatório “Farra do Boi na Amazônia” apontando a relação entre o desmatamento na Amazônia, a indústria da pecuária e grandes marcas internacionais, entre elas a Nike. No relatório, o Greenpeace demonstra como o couro de animais criados em áreas desmatadas da Amazônia é exportado para a China, pela empresa brasileira Bertin, onde entra na cadeia de abastecimento de empresas de alcance global.

Além da Nike, as italianas Geox (calçados) e Natuzzi (móveis e estofados) também anunciaram esta semana o compromisso de excluir produtos originários de áreas desmatadas de suas linhas de produção. Infelizmente, outras grandes marcas como a Adidas, Reebok e Clarks ainda se recusam a seguir o mesmo caminho. Todas essas empresas recebem couro da Bertin, que ainda não se comprometeu com o desmatamento zero na Amazônia, onde ela controla diversos abatedouros de gado.

“A decisão da Nike indica como o mercado vai operar daqui para frente. O Brasil terá que reestruturar sua cadeia produtiva se quiser continuar atendendo clientes internacionais e consumidores exigentes”, afirma Muggiati. A Nike, a Geox e a Natuzzi também assumiram compromissos com a erradicação do trabalho escravo, proteção de terras indígenas e áreas de conservação.

A Farm on Every Floor . NYT,08/23

Fazendas Verticais

Caso as mudanças climáticas e o crescimento da população continuem neste ritmo, em 50 anos a atividade de agricultura, como nós a conhecemos não existeirá mais. Significa que a maior parte da população não terá acesso á água e alimento. No entanto, uma solução pordemais surpreendente está se apresentando: trazer as fazendas para as cidades e plantar não no terreno plano , mas verticalmente em prédios especialmente construídos para estes fins.
Serão conhecidas como Fazendas Verticais.

As inundações e as secas que vêm com a mudança climática estão causando grandes estragos nas terras agrícolas tradicionais. Três recentes inundações (em 1993, 2007 e 2008), custaram bilhões de dólares dos Estados Unidos em culturas perdidas, além das devastadoras perdas na camada superficial do solo.
As mudanças nos padrões de chuva e temperatura poderão diminuir a produção agrícola da Índia em 30 por cento até ao final deste século. Além do mais, a população aumentará em breve, levando os agricultores sair de suas terras. A quantidade de terra arável por pessoa diminuiu de cerca de um acre em 1970 para cerca de meio acre em 2000 e deverá diminuir para cerca de um terço de um acre em 2050, de acordo com as Nações Unidas. Com bilhões de pessoas a mais por vir, antes mesmo de percebermos, o tradicional modelo de agricultura desenvolvido durante os últimos 12.000 anos não será mais uma opção sustentável.
..."Imagine uma fazenda vertical bem no no meio de uma grande cidade. A produção de alimentos aproveitaria as tecnologias de Hidropônia e Aeroponia. Ambos os métodos são de solo-livre. Hidroponia nos permite cultivar plantas em água e solução nutritiva, enquanto Aeropônia permite o crescimento em uma nuvem-névoa carregada de nutrientes. Estes métodos usam muito menos água do que as técnicas cultivo convencional, em alguns casos até 90 por cento menos..."
Leia o artigo completo de DICKSON D. DESPOMMIER aqui.

"Redução das Emissões de Carbono do Desmatamento no Brasil: o Papel do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa)",

Liderado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), com importante participação dos pesquisadores Britaldo Soares Filho e Paulo Moutinho, e com apoio do Woods Hole Research Center, o SimAmazônia é um sistema que permite avaliar, por meio de cenários, o futuro da Amazônia com ou sem aumento da efetiva presença governamental.
Com base nesses cenários, o estudo, que contou também com o apoio do WWF-Brasil, calculou a quantidade de carbono armazenada em 13 áreas protegidas que recebem suporte do Arpa e comparou com o desmatamento estimado na região se as áreas não fossem englobadas pelo programa.
O resultado mostra que as áreas protegidas apoiadas pelo programa Arpa são responsávéis por armazenar 4,6 bilhões de toneladas de carbono, número que representa um décimo do carbono retido nas florestas remanescentes na Amazônia brasileira.“A Amazônia desempenha um papel central na manutenção do clima global e o Arpa é um importante instrumento para a redução das emissões de carbono por desmatamento”, afirma o superintendente de Conservação do WWF-Brasil, Cláudio Maretti. Para ele, “o estudo mostra que é possível quantificar precisamente os benefícios das áreas protegidas na redução do desmatamento e o quanto é importante continuar fortalecendo a implementação do Arpa”.

O programa, lançado pelo governo brasileiro em 2002, apóia a criação de novas áreas protegidas, além da implementação e gestão em longo prazo. Se essas áreas protegidas conseguirem alcançar a meta de desmatamento zero até o ano de 2050, o potencial de redução das emissões de carbono de 1,1 bilhão de toneladas no período será aproximadamente igual ao total de emissões do mundo todo por desmatamento e degradação florestal em 2007.“O Brasil tem grande responsabilidade para a conservação da biodiversidade e manutenção do clima pelo fato de 65% da floresta amazônica estar no País. Por isso, é importante criar uma cultura de conservar, monitorar e avaliar resultados”, disse Maretti.

O Arpa é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e implementado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em parceria com governos estaduais e municipais da Amazônia que aderiram ao programa. Também fazem parte da sua gestão o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), o Banco Mundial, o KfW (banco de cooperação da Alemanha), a GTZ (agência de cooperação técnica da Alemanha) e o WWF-Brasil.
fonte: wwf.org,br
Acesse o estudo completo e caso deseje o download é disponível.
Vale a pena porque o estudo é extremamente interessante.

Primeira Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Brasil forma Conselho Gestor

Os moradores da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM/MCT) estão sintonizados com a Agenda 21, programa de ações para o desenvolvimento sustentável neste século. Uma das orientações do documento é a melhoria da qualidade social, econômica e ambiental de assentamentos humanos e, para tanto, a gestão participativa é ferramenta eficaz quando sistematizada na forma de fóruns de discussão e tomada de decisões.

Esse exemplo parte da Reserva Mamirauá porque seus moradores se organizaram para constituir o Conselho Gestor, formalizando, dessa forma, a gestão participativa da área, processo articulado com a realização de encontros setoriais e das assembléias gerais, sempre com a participação dos moradores da Reserva e de autoridades com atuação nessa unidade de conservação.

O regimento interno do Conselho começará a ser elaborado na primeira reunião desse fórum, que será realizada hoje (20) e amanhã (21), das 8h às 17h, no Centro de Estudos Superiores de Tefé, da Universidade Estadual do Amazonas (CEST/UEA), em Tefé (AM). Para formar esse fórum, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, co-gestor da RDS Mamirauá, realiza oficinas de capacitação de conselheiros e de promoção de relações sociais desde 2004.

A decisão de que o Conselho Gestor da Reserva Mamirauá deveria ter 25 membros foi tomada depois das capacitações e de negociações em encontros setoriais e assembléias gerais – importantes espaços para discussão e tomadas de decisão que reúnem os moradores da reserva e órgãos com atuação na unidade de conservação. Os 25 membros do Conselho de Mamirauá são representados por instituições. Entre elas, estão o Centro Estadual de Unidades de Conservação, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CEUC/SDS, presidente do Conselho); instituições governamentais (Ibama e prefeituras); instituições não governamentais (Instituto Mamirauá, Prelazia de Tefé e Colônias de Pescadores, entre outras); representantes de populações tradicionais, de grupos de mulheres e de agentes ambientais voluntários da RDS Mamirauá.

A constituição do Conselho Gestor de Mamirauá também segue orientação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), que ordena as áreas protegidas para, entre outros objetivos, promover o desenvolvimento sustentável a partir da conservação dos recursos naturais. O SNUC determina que todas as Reservas de Desenvolvimento Sustentável devem possuir um Conselho Gestor, de caráter deliberativo, como instância máxima de tomada de decisões.
A Reserva Mamirauá, a primeira de Desenvolvimento Sustentável do Brasil, é reconhecida pela Convenção Ramsar, das Nações Unidas, integrando relação protegida de áreas úmidas de importância e interesse mundial. Junto com a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã e com o Parque Nacional do Jaú, Mamirauá forma o maior bloco de floresta tropical protegida do mundo, com aproximadamente seis milhões de hectares, uma área maior do que a Suíça. As RDS Mamirauá e Amaná são consideradas, ainda, Patrimônio Mundial pela Unesco.
Diante dos resultados positivos do modelo Mamirauá, essa experiência vem sendo replicada no Brasil e no exterior. IDSM

Criado em 1999, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá é uma Organização Social supervisionada pelo Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT). Sua missão é promover a conservação da biodiversidade mediante o manejo participativo e sustentável de recursos naturais. É co-gestor das Reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã, duas unidades de conservação com, respectivamente, 1,12 milhão e 2,35 milhões de hectares, reconhecidas internacionalmente pela importância de sua biodiversidade.

O Instituto tem o apoio do governo do Estado do Amazonas, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), da Petrobras e do Wildlife Conservation Society/Fundação Gordon Moore.


(Envolverde/Ministério da Ciência e Tecnologia)
© Copyleft - É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.

Nike anuncia que não usará mais couro proveniente de animais da Amazônia

A Nike anunciou nesta quarta-feira que não usará mais em seus produtos couro proveniente de animais criados no Bioma Amazônia. A decisão da empresa só será revertida se for “estabelecido um sistema confiável de governança, com rastreabilidade total de produtos da pecuária e a garantia de que esses produtos não estejam causando desmatamento”.

A notícia é do sítio Greenpeace, 22-07-2009.
Para assegurar o cumprimento dessa política, a Nike vai pedir, por escrito, uma declaração de seus fornecedores atestando que o couro vendido à empresa não vem de gado criado no bioma Amazônia. A Nike deu aos seus fornecedores um prazo até julho de 2010 para implementar um sistema eficiente de rastreabilidade, que comprove que seu couro não é originário do bioma amazônico. Caso isso não aconteça, a empresa estenderá a moratória à compra de couro para toda a região da Amazônia Legal.
A decisão da Nike é prova de que os mercados consumidores vão cada vez mais exigir da pecuária brasileira a adoção de práticas de sustentabilidade e, sobretudo, o fim da expansão de áreas de pasto sobre zonas de floresta. “A indústria da pecuária precisa valorizar o produto brasileiro no mercado internacional e garantir que não haja mais derrubada de árvores para a criação de gado. Qualquer iniciativa que apóie o desmatamento zero na região é um passo importante para garantir que a produção de gado na Amazônia não impulsione a destruição da floresta”, afirmou André Muggiati, do Greenpeace.
Em junho o Greenpeace lançou o relatório “Farra do Boi na Amazônia” apontando a relação entre o desmatamento na Amazônia, a indústria da pecuária e grandes marcas internacionais, entre elas a Nike. No relatório, o Greenpeace demonstra como o couro de animais criados em áreas desmatadas da Amazônia é exportado para a China, pela empresa brasileira Bertin, onde entra na cadeia de abastecimento de empresas de alcance global.
Além da Nike, as italianas Geox (calçados) e Natuzzi (móveis e estofados) também anunciaram esta semana o compromisso de excluir produtos originários de áreas desmatadas de suas linhas de produção. Infelizmente, outras grandes marcas como a Adidas, Reebok e Clarks ainda se recusam a seguir o mesmo caminho. Todas essas empresas recebem couro da Bertin, que ainda não se comprometeu com o desmatamento zero na Amazônia, onde ela controla diversos abatedouros de gado.
“A decisão da Nike indica como o mercado vai operar daqui para frente. O Brasil terá que reestruturar sua cadeia produtiva se quiser continuar atendendo clientes internacionais e consumidores exigentes”, afirma Muggiati. A Nike, a Geox e a Natuzzi também assumiram compromissos com a erradicação do trabalho escravo, proteção de terras indígenas e áreas de conservação

World Food Crisis: Is global meat consumption a major cause?

A mudança de nossa atual dieta alimentar, rica em carne, representaria a chave para reduzir a fome no Mundo?

A produção de biocombustíveis a partir de sementes, soja e milho, é um agravante para a fome mundial?

Seria tudo isto uma grande briga entre lobbys, o agribusiness versus o automotivo ?

Especialista diz que água pode acabar em 2050

A Pegada Aquatica das Nações

O Uso da Água pelas Populações em Função de seus Padrões de Consumo.

A. Y. Hoekstra · A. K. Chapagain
O conceito de “pegada aquática” indica o grau de utilização da água através da relação entre o Volume Consumido versus Numero de Pessoas. A pegada aquática de um país é definida como o volume de água necessária para a produção dos bens e serviços consumidos pelos habitantes do país.
Desta forma é possivel afirmar que existe: a pegada aquática interna e a externa.

A interna é o volume de água utilizada a partir de recursos hídricos nacionais e a externa significa o volume de água utilizada nos outros países (produtores) para produzir bens e serviços que serão exportados aos países importadores.

O Estados Unidos, por exemplo, apresenta uma pegada média de 2480m3/pessoa/ano, enquanto a China tem uma pegada média de 700m3/pessoa/ano.

A média mundial da pegada aquática é 1240 m3/pessoa/ano.

Os quatro grandes fatores diretos que determinam a pegada aquática de um país são:
-volume de consumo (relacionado com crescimento do PIB),
-padrões de consumo;
- clima;
- práticas agrícolas (eficiência do uso da água).

O conceito de pegada aquática foi desenvolvido em analogia com a "pegada ecológica"que foi introduzido na década de 1990 (Rees, 1992; WACKERNAGEL e Rees, 1996; WACKERNAGEL et al., 1997).
A “pegada ecológica” de uma população representa a extensão das terras e dos ecossistemas aquáticos necessários para produzir os recursos utilizados e para assimilar os resíduos produzidos, de uma determinada população vivendo dentro de um determinado padrão de vida material.

Considerando desta forma, a 'pegada ecológica' quantifica a área necessária para sustentar a vida de uma nação, a "pegada ecológica da água" indica a água necessária para sustentar uma população.

O conceito de pegada aquática está estreitamente ligado ao conceito de água virtual.
O conceito de Água virtual é definido como o volume de água necessária para produzir uma mercadoria ou serviço.

Este conceito foi introduzido por Allan JA no início da década de 1990 (Allan, 1993, 1994) quando se estudava a possibilidade de importação de água virtual, como uma solução parcial para os problemas de escassez da água no Médio Oriente. Allan idealizou o conceito de que quando importamos alimentos, com eles importamos também água, pois o recurso foi amplamente utilizado durante sua produção.

A importação da Água Virtual torna-se assim uma fonte alternativa de água para os países que importam alimentos, bens de consumo ou mesmo serviços, poupando assim os recursos naturais do país importador.

Ao avaliar a pegada aquática de uma nação, é essencial quantificar os fluxos de água virtual que deixam e que entram no país.
O objetivo deste estudo é avaliar e analisar a pegada aquática das nações.
O estudo baseia-se em dois estudos anteriores. Hoekstra e Hung (2002, 2005) que têm quantificado os fluxos de água virtual relacionados com o comércio internacional de produtos vegetais e Chapagain e Hoekstra (2003) que fizeram um estudo semelhante para o gado e produtos animais.
Veja os graficos e tabelas abaixo e entenda mais.
Contribuição de diferentes tipos de plantações em relação à Pegada Aquática Global.
(para visualizar melhor clique sobre o grafico/tabela)




















Não deixe de ler o estudo completo. Visite o link: http://www.waterfootprint.org/Reports/Hoekstra_and_Chapagain_2006.pdf

Thousands lack drinking water in China.(中國數千人缺乏飲用水20090805)

Sustentabilidade e a Industria de Seguros: Novos produtos e Serviços Virão pela Frente

No mundo todo, o assunto começou a ser debatido mais fortemente há cerca de cinco anos, conta Suhnny Sehgal, especialista de seguros do HSBC na área de sustentabilidade, sediada em Londres. Como se adaptar às mudanças climáticas é tema de estudo de diversas seguradoras internacionais, reunidas na Geneva Association. “O número de desastres foi enorme nos últimos anos e continuará a crescer”, diz.

Veja o artigo na versão integral acessando o link:


THE ARCHITECTURE OF SUSTAINABLE BUSINESS

By Laércio Bruno Filho

The following article aims to serve as an additional insight in the debate on the issue of Sustainable Business and its interfaces.

Architecture: term that comes from the Greek arche - αρχή - meaning "first" or "principal" and tékton - τέχνη - meaning "construction" and that refers to the art and technique of designing and building the environment inhabited by humans. In this sense, architecture is prominently about the organization of space and its elements: ultimately, architecture deals with any questions of agency, organization, aesthetics and ordering of components in any state of spatial arrangement. However, architecture is typically associated directly to the problem of organization of man in space (especially in urban space ). Source: wikpédia.

Sustainability: The Brundtland Report (1987), sustainability is "meet the needs of the present generation without affecting the ability of future generations to meet theirs." More directly: sustainability is to provide the best (resources?) for people and the environment both now and for the indefinite future. Source: wikpédia.

The Architecture of Sustainability is the art of designing and building the environment inhabited by humans in communion with the 4 dimensions that form Sustainable Development.

The result of this action must create an environmental space:

1 - ecologically correct; 2 - economically viable; 3 - socially just and ;4 - culturally accepted.

In line with these dimensions we will discuss Business Sustainable Architecture.

This will lead us to reflect on how to structure the link between Business Strategy and Sustainability Policy.

Companies aiming to establish its strategic positioning guided by the incorporation of values and concepts contained in a policy of sustainability must transmit to its public an image of effective and concrete that they actin full alignment with the sustainability principles in all their relationships and clearly showing that this is not an isolated action, but it is the reference point of their business.

Under this assumption, a comprehensive and inclusive Sustainability Policy can be designed in accordance with the following model:

The initial step of development should be the full understanding and evaluation of the existing culture, in a process that will examine the mission and values of the company, identifying the degree of dedication to social and environmental issues.

Then the Business Plan evaluation, aiming to understand how the business targets will be achieved in the medium and long term, and the relationship with the pragmatic dimensions of TBL (triple bottom line). After that the annual results report (P&L) will must assess where and how the social-environmental actives & liabilities are allocated, and finally the operational and managerial reports detailing the production processes, to understand the regularity and the matter reported.

The existence of regular reports concerning the actions of sustainability, or even a socio-environmental balance, may indicate a path already "cleared" within the company for the design and implementation of a comprehensive policy pervaded by crosscutting initiatives. These initiative correspond to their practical ramifications: management programs and field projects.

The Sustainability Policy should be created within the environmental, social and economic dimensions (TBL), and considering that the cultural issue will be addressed within the social dimension.
Targets should be designed observing the absorption capacity and maturity of the sustainability culture by the company. This means that there some concrete results that can be monitored and evaluated already in the short term, by the end of the first two years.

The major part of results should be identified and evaluated in the medium and long term, from the third year onwards. Results are continuous since the primordial feature of sustainability is a virtuous cycle that periodically returns to the beginning to improve goals and objectives.

Considering that those three dimensions are concurrent, a variety of crosscutting initiatives can coexist at the same time. A seguir comentamos sobre algumas: The following paragraphs comment on some of these initiatives:

- Energy Management: actions to review strategies and redesign processes that may result on adoption of initiatives optimizing the use of energy. An intense energy usage requires a great amount of water resources, and flooded land that means additional money and environmental costs and additional GHG emissions (when addressing thermoelectric energy). So rationalizing its usage is primarily important for all. -

- Waste Management: adoption of initiatives that introduce the best practices in the treatment of waste residues generated before, during and after productive processes. Collection, transport and appropriate final disposal can reduce the costs of the operation and compliance with environmental legislation, and contribute to the preservation of natural resources.

- Water Management: Water is a limited and expensive resource. Some actions can reduce its usage and cost, for example, the deployment of sewage treatment stations, the capture and use of rainwater, the reuse of water, the adoption of more efficient equipment like taps and valves for sanitary vessels, and the creation and implementation of methods and indicators measuring accurately the amount of water resources used in production processes. Recent studies of life-cycle analysis (LCA) indicate that water resources are spent much more than we imagine and that these resources are improperly accounted for in the costing of products.

- Management of the GHG emissions (gases that cause the greenhouse effect resulting in global warming of the planet): developing the inventory and management of the reduction of GHG emissions.

These can be developed through the revision or improvement of industrial processes and are monitored by specific methodologies adopted by the UNFCCC. These projects are known as Clean Development Mechanism (CDM) project activities, and projects of Joint Implementation (JI, mostly generated in Europe), Voluntary Carbon Standard ( VCS), projects for Reductions of Emissions by Deforestation in Developing Countries (REDD) or offset project for the Chicago Stock Exchange (CCX).

These activities can generate environmental assets called carbon credits with high value added and which are tradable in futures markets and spot markets, creating additional revenue for companies that implement them.

- Stakeholder Management: the social agenda of sustainability. The following can be considered stakeholders in the framework of a project: communities, neighborhood associations, legal groups, public prosecutors, religious associations, schools and universities, employees of the company, shareholders, consumers, suppliers, just to name some of them.

Several initiatives can be designed and implemented in this area.

-For the Internal Public: benefits such as creation and adoption of policies for remuneration and recognition, career plans, health-care assistance, support for professional specialization and upgrading. -For the external public: creation of strategies and actions for the dissemination of concepts and best practices of sustainability. For example, enabling the surrounding communities, suppliers and consumers to deal with issues such as consumption, conservation and utilization of natural resources, environmental impacts, appropriate disposal of waste and citizenship practices . Internally in the company the satisfaction of employees in participating in these initiatives becomes perceptible. These are factors that increase the individual and collective productivity and entail a competitive differential for the company and employees.

- Corporate Governance: adoption of an integrated set of key indicators that aim to give a transparent and accessible representation of the business performance. It is guided by ethical attitudes and concrete sustainable actions. In practice is supported by a set of operational and managerial indicators that permeate the company, in a crosscutting action, showing the actual involvement with economic, social and environmental issues. Some indexes such as ISE- Indice de Sustentabilidade Empresarial, DJSI-Down Jones Sustainability Index aggregate companies that meet the sustainability pre-requirements, thus contributing real value for them

- Sustainable IT: social and environmental initiatives implemented in the IT area, which are aimed to reduce materials and natural resources consumption. The operational flows are generally optimized through reassessment and redesign , reducing entire processes and the resources utilized in these, while increasing the level of usage of some equipment such as Servers. This may result a significant reduction of operational costs or even cutting off financial resources on future investments.

Alternatives such as adoption of more efficient software solutions (power-management or mapping of heat in datacenters) or hardware (faster microprocessors), can offer lower power consumption and also reduction of operational costs.

The implementation and improvement of actions for technology waste recycling or environmental criteria for purchasing new electronic equipment (EPEAT) are also alternatives well known and already in use. With the implementation of some of these actions is possible to identify savings opportunities from the reduction of materials and equipments usage, like paper, printer ink , Toner, hardware, software and natural resources as energy and water.

The environmental benefits could include reducing GHG emissions, the preservation of forests, rivers and lakes, improvement of air quality, reduction of areas for landfills. In addition to social benefits like generation of new jobs, retraining of professionals, creating new technologies and services.

– The Market Communication Plan : the communication plan is a vehicle for interaction and information between the company and its markets. The formal position of the company towards the market is expressed by the presentation of the Sustainability Report in specific periods, disseminating the regularity and continuity of its sustainability policy and, in addition, through advertising campaigns and marketing. The communication plan will contribute directly so that the market, which is represented by all the stakeholders, understands the created social and economic values and encourages the committed companies to the continuity of its actions.

The Success in adopting the policy of sustainability, as a strategic direction, contributes with real value for the products, the company, individuals and finally to the community that recognizes and rewards it.

The great reward for the company will be the preference awarded by the market. At the moment of purchase the product that presents the lowest "socio-environmental footprint" in its label will be chosen to be purchased. This will bring real value added for the company and will contribute to its continuity and permanence in the market, creating a continuous virtuous circle.

The biggest award will be even the more effective contribution to the preservation of the planet and the quality of life of future generations.


Climate Change Seen as Threat to U.S. Security

As Mudanças do clima agora representam ameaças aos EUA.

Estariam os EUA já se preparando militarmente para as grandes mudanças geoeconomicas resultantes do aquecimento global que nosso planeta sofrerá nas próximas décadas? Pode estar muito certo que sim. Agencias de inteligencia norte-americanas já há muito estudam tais possibilidades, desde o inicio da era Bush (W), que foi o governo que mais do que todos outros relegou a segundo plano o aquecimento global.


Estudos divulgados pelo IPCC - International Panel on Climate Change , há anos já apontavam para o aumento da temperatura e suas drásticas consequencias, caso não haja uma substancial mudança comportamental por parte dos países mais desenvolvidos.


Uma destas consequencias , talvez uma das mais graves, será o deslocamento de grandes massas populacionais, nações inteiras, cruzando países e continentes a procura de alimento e água ou abrigo para se proteger de calor intenso ou tempestades devastadoras.

Diante disso, os EUA já planejam em como proteger a si e sua zona de influencia/interesse, seja através de presença fisica, seja de "ações indiretas com resultados diretos".
Seria o sinal de uma nova politica intervencionista?
Acesse o site: http://www.nytimes.com/2009/08/09/science/earth/09climate.html?th&emc=th e leia o artigo de John m. Brooder na integra.

SUSTENTAVEL 2009 - Inovação e Novos Modelos de Negócio

Sustentavel 2009:

SustainAbility, Amanco, Coca-Cola e TNC compartilharam suas visões e experiências em direção a modelos mais sustentáveis de gestão.

"_Eficiência energética, redução do consumo de água no processo produtivo e design ecológico foram alguns dos pontos levantados. “O que estamos enfrentando é um jogo de eficiência no qual é preciso produzir com menos energia, menos água e menos emissão”, comentou Mark Lee, da SustainAbility. “Sustentabilidade é uma jornada. Todo desperdício é poluição e diminui a sustentabilidade”, completou Regina Zimmermann, da Amanco."

Veja mais sobre este tema acessando o link abaixo:

http://feedproxy.google.com/~r/Sustentavel2009Blog/~3/2iuShgti1-4/post_interna.php

Are we really using a lot of energy?

Nosso padrão de vida atual ... hábitos que sequer questionamos...tudo envolve uso de muita Energia.
O Grande desafio hoje é repensar o futuro e como vamos utiliza-la daqui em diante vivendo com o mesmo padrão de conforto e menor consumo.
O que podemos desligar em casa? O que podemos usar menos?O que precisamos realmente?

O filme é uma campanha do UK Gov para incentivar a redução do consumo de energia.

Norway launches Redd push///Point Carbon

Norway will team up with forest-rich countries on deforestation issues.

The Norwegian government said today it will work closely with some developing countries to make sure deforestation becomes part of a new international climate treaty.

“As part of the work to get a legally binding agreement in Mexico in 2010 I will take the initiative to establish a special group with the most important rainforest countries,” Prime Minister Jens Stoltenberg said.

He mentioned Brazil, Indonesia, Guyana, Gabon and Papua New Guinea as some of the nations Norway will seek to cooperate with.

He will invite leaders from the countries to a meeting in Oslo before June 2010.

Norway has pledged to contribute billions of dollars to reduce deforestation, estimated to account for around 20 per cent of global greenhouse gas emissions.

A number of countries are pushing for reduced emissions from deforestation and degradation (Redd) to be part of a future UN climate change treaty.

Redd was part of the Copenhagen Accord agreed last month, although the final shape of a Redd mechanism is yet to be hammered out.

A decision on whether to allow the generation of carbon credits from avoided deforestation was pushed back to 2010.

“By reducing deforestation we can achieve the biggest, fastest and cheapest emission cuts,” Stoltenberg said.

He said Norway will cooperate closely with the Mexican presidency of the next climate summit to make sure a new treaty is binding.

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