Carta da Terra

"Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações." (da CARTA DA TERRA)
Mostrando postagens com marcador post Kyoto. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador post Kyoto. Mostrar todas as postagens

Lack of CERs squeezes market /// Point Carbon

Published: 29 Mar 2010 15:27 CET Last updated: 29 Mar 2010 16:38 CET


The delay in CER issuance has prompted traders to pay a premium for credits for nearby delivery.

The price of certified emission reductions (CERs) for delivery over the next 21 months is now more expensive than in 2012, as traders seek to buy back credits they had previously sold for 2010 and 2011 delivery.

By midday, traders were prepared to pay €11.71 for CERs for delivery this week compared to €11.41 for credits in December 2010, €11.16 in December 2011 and just €11.13 in December 2012.

While the UN-backed offsets for delivery in 2010 have typically fetched a premium over those for delivery later in the Kyoto period, many traders have revised down their projections for issuance.

This prompted all contracts for the Kyoto cycle to slip into backwardation on Friday.

“This is symptomatic of a lack of issuance at the UN level. Last year we saw fewer carbon credits get issued year-on-year and not many people forecasted that,” said Trevor Sikorski, an analyst at UK investment bank Barclays Capital.

Weak issuance
The UN issued 123 million carbon credits in 2009, 14 million fewer than the year before, and issuance for the first three months of this year is only marginally higher than in 2009, he said.

In total, almost 400 million UN offsets have been issued so far, compared to analyst projections in 2007 that over 700 million would be issued by now.

“There are not physically enough CERs available to arbitrage the cost of carry across the curve, as you need to sell the front contract and buy-back the CERs at the back-end,” Sikorski said.

“The curve as a whole is weak, except for the prompt and the prompt is driven by shorts on issuance. Were issuance going at the rate that everyone expected, you wouldn’t see such an odd-shaped curve,” said Geoff Sinclair, head of carbon finance and trading at Standard Bank.

Buying back
Traders are buying back against positions they have already hedged in 2010, according to Remco Faas, an analyst at Dutch utility Eneco.

He reckoned that the UN’s suspension of auditors last year was a major reason for the delayed issuance.

DNV and SGS were both barred from validating clean development mechanism (CDM) projects and verifying emission reductions for several weeks in 2009.

This caused a headache for project developers who were forced to wait longer to get credits issued.

Last week the UN suspended another two auditors, potentially creating a similar bottleneck in getting the offsets issued this year.

CDM doubts
Other sources agreed that a shortage of credits was causing the unnatural curve in the market, but added that prices were already weak.

“The uncertainty surrounding the CDM post-2012 continues to push the curve into backwardation,” said Andrew Ager, head of carbon and emissions at Bache Commodities.

Sinclair agreed, saying the outcome of December’s UN climate talks in Copenhagen, where leaders failed to gain a legally-binding global agreement to cut emissions, had depressed the market.

Both the Australian and US governments are struggling to pass legislation that would cap emissions, meaning demand for credits that could be used for compliance in those markets has disappeared, he said.

“A lack of confidence, market uncertainty and the revision of the proposed US carbon bill have all had an impact,” Bache’s Ager added.

By Andrew Allan – aal@pointcarbon.com
London

Operação de 1,4 milhões de RCEs Reforça Confiança no Pós 2012.

A empresa World Energy Solutions Inc anunciou na ultima terça-feira que intermediou uma operação de comercialização de crédito de carbono para os próximos 10 anos. A operação deu-se entre um desenvolvedor de projetos chinês uma trader de energia limpa australiana.

A World Energy, com sede fica em Massachusetts/EUA e opera com energia limpa e commodities ambientais informou que foram negociados 1,4 milhões reduções certificadas de emissões (RCEs).

Os detalhes financeiros não foram revelados, mas uma fonte próxima ao acordo revelou que o valor estabelecido por cada RCE ficou em torno de 8 dólares americanos.

A COzero, empresa australiana de energia limpa e créditos de carbono foi quem adquiriu os créditos da chinesa B-Road International Development,desenvolvedora do projeto na China.

Sendo uma operação que se realizará dentro de 10 anos, incluirá RCEs que deverão ser gerados antes e depois do Protocolo de Kyoto ter expirado em 2012.
"O acordo mostra um fortalecimento da idéia e confiança de que haverá um mercado sólido de carbono depois de 2012," afirma Kenneth Ivanic,vice-presidente de mercados ambientais da World Energy.

Os créditos de carbono serão gerados a partir de dois projetos distintos; um de captação do gás metano gerado pelo armazenamento de dejetos de suínos e outro pela mudança da matriz energética, substituindo a queima de carvão mineral por gás natural.

Delegados de cerca de 190 países se reunirão em Copenhague em dezembro, numa tentativa de estender ou substituir o Protocolo de Kyoto, apesar de países ricos e pobres permanecerem ainda em um impasse sobre como compartilhar o fardo do combate às alterações climáticas.

A World Energy opera na World Greem Exchange, sistema de comercialização que se apresenta como um dos maiores mercados de carbono primário, negociando em regime de bolsa.

As RCEs, os Créditos de Carbono Voluntários (VERs), e as conhecidas GHG Allowances que giram no ambito da RGGI-Regional Greenhouse Gas Initiative (um organismo que cobre um grupo de 10 estados localizados na costa nordeste dos EUA e que regula as emissões de carbono das usinas de energia locais) têm sido transacionadas neste ambiente.

(Por Timothy Gardner;Tradução:LBF)
Fonte: Forbes-NY/Reuters

Link da World Green Exchange:
http://www.worldenergy.com/world-green-exchange/green-exchange.cfm

Informação & Conhecimento