Carta da Terra

"Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações." (da CARTA DA TERRA)

UE fecha acordo para proibir corte ilegal de madeira >>> Estadao.com.br

16 de junho de 2010 15h 52

 CHARLIE DUNMORE - REUTERS

A venda de madeira ilegal e de produtos feitos com madeira ilegal será proibida em toda a União Europeia a partir do fim de 2012, de acordo com um pacto preliminar selado por parlamentares europeus obtido pela Reuters.

Ambientalistas afirmaram nesta quarta-feira que o acordo ajudaria a fazer com que as empresas parassem de lucrar com a destruição das florestas e fecharia as portas para a importação de madeira ilegal na Europa, o maior mercado mundial para produtos feitos em madeira.

As novas regras foram aprovadas pelos negociadores do Parlamento Europeu, pela presidência espanhola da UE e pela Comissão Europeia, e ainda precisam ser autorizadas pelos governos do bloco e pelo Parlamento pleno antes de entrar em vigor.

O banimento abrange a madeira bruta e produtos como móveis, pisos e barris, embora materiais impressos (como livros) serão eximidos por ao menos cinco anos, segundo o acordo.

As empresas terão de executar auditorias e avaliações de risco para garantir que toda a madeira foi cortada de maneira legal, e os que burlarem as regras sofrerão multas e sanções comerciais.

O grupo ambientalista Greenpeace disse que o acordo foi apoiado por uma maioria significativa de países da União Europeia, sendo contestado apenas por um pequeno grupo liderado por Suécia e Portugal.

O Greenpeace disse que 90 por cento da madeira produzida na Indonésia e mais de 60 por cento da cortada na Amazônia brasileira são ilegais.

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