A primeira fase do Proinfra (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica) será concluída este ano no Ceará. Serão 14 parques de energia eólica, gerando 500 MW. Foram estes, o Ceará conta com três anteriores ao Proinfra (Mucuripe, Aquiraz e Taíba). Depois do programa, o Estado garantiu a contratação de 21 projetos (547 MW) em um leilão em dezembro do ano passado e outras cinco usinas (150 MW) no leilão de agosto deste ano. Este é o cenário de geração de energia eólica do Ceará, além de fábricas de aerogeradores, como a Wobben.
Beneficiado pelos ventos que varrem toda a sua costa, o Ceará é um dos estados brasileiros com maior potencial para a geração de energia eólica. Apenas o vizinho Rio Grande do Norte apresenta as mesmas condições. Segundo especialistas, a potência do litoral cearense pode chegar a 6 mil MW. Isso representa a metade da energia gerada pela hidrelétrica de Itaipu ou cerca de 12 por cento de toda a oferta do País.
Fórum no CIC
Diante deste quadro, o Centro Industrial do Ceará (CIC) realiza hoje o VI Fórum CIC de Debates que abordará o tema "Energia Eólica: Perspectivas e Desafios". A presidente da entidade, Roseane Medeiros, dará início aos trabalhos às 18 horas, na Casa da Indústria.
O VI Fórum CIC de Debates é dividido em três painéis. No primeiro, o diretor executivo da Associação Brasileira de Energia Eólica, Pedro Perrelli, fala sobre "A Inserção da Energia Eólica na Matriz de Geração de Energia Elétrica". O segundo fica a cargo de Renato Rolim, coordenador de Energia da Seinfra sobre "A Energia Eólica e seus Impactos no Desenvolvimento do Ceará". O palestrante do terceiro e último painel será o chefe da Procuradoria Jurídica da Semace, Márcio Benício, sobre "Licenciamento Ambiental de Usinas Eólicas".
Carta da Terra
"Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações." (da CARTA DA TERRA)
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