A noção de felicidade, atrelada à ideia de abundância, gera um grande equívoco na sociedade, levando as pessoas ao consumo desmedido e, consequentemente, ao desperdício.
O relatório ‘Estado do Mundo – 2010’ , lançado recentemente pelo Instituto Akatu e o Worldwatch Institute (WWI), que tem por objetivo promover a reflexão sobre os graves problemas do mundo em que vivemos, mostra que, além de excessivo, o consumo é desigual: em 2006, os 65 países com maior renda e que somam 16% da população mundial foram responsáveis por 78% dos gastos em bens e serviços. Somente os norte-americanos (apenas 5% da população mundial) respondem por 32% do consumo global. Essa desigualdade é a fonte de muitos conflitos relacionados ao acesso à água, alimento, moradia e tantos outros bens essenciais à vida humana.
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