Carta da Terra

"Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações." (da CARTA DA TERRA)

Perto do fim, COP-10 busca conciliação no Japão

Participante da COP-10 lê documento da Convenção da Biodiversidade, em Nagoya
Representantes de 193 países debatem nesta sexta-feira um texto conciliatório, apresentado pelo Japão, sobre a gestão dos recursos genéticos, na tentativa de encerrar com sucesso a 10ª Conferência das Partes da Convenção sobre Biodiversidade (COP-10).

A COP-10, realizada na cidade japonesa de Nagoya, deve encerrar nesta sexta-feira com um plano estratégico para proteger a biodiversidade entre 2011 e 2020, após o vencimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) estipulados em 2000.

Os países reunidos pretendem concordar o financiamento dos objetivos e o que se transformou no grande empecilho das negociações, um protocolo referido ao uso e distribuição equitativa dos benefícios derivados dos recursos genéticos (ABS, na sigla em inglês).

O ministro do Meio Ambiente do Japão, Ryo Matsumoto, apresentou nesta sexta na reunião de Nagóia um texto que pretende conciliar posturas, depois que os negociadores não puderam redigir a minuta do ABS na meia-noite de quinta-feira, quando vencia o prazo.

Além da proposta japonesa, se coloca "a união das duas propostas principais de missão (financiamento) do plano estratégico", afirmou nesta sexta à Efe um dos negociadores da Guatemala, Edgard Selvin.


Segundo ele, por um lado, "o Brasil propõe um montante específico de US$ 200 bilhões para financiar o plano estratégico e as ações", e por outro, está a proposta da União Europeia (UE), "que ontem, até a meia-noite, estava crescendo em suas dimensões (ofertas financeiras)".

Japão já pôs um incentivo na mesa: US$ 2 bilhões para os próximos três anos, com o objetivo de impulsionar a COP-10 e não repetir o fracasso de Copenhague, onde, em dezembro de 2009, não se alcançou um acordo vinculativo sobre mudança climática

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