Carta da Terra

"Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações." (da CARTA DA TERRA)

Fundo de reflorestamento deve ter rendimento real de 8% a 10% ao ano

Rafael Rosas
Valor
05/05/2010 14:31

RIO - Vale, Funcef, Petros de Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) acreditam que o investimento no novo fundo de reflorestamento de R$ 605 milhões administrado pela Global Equity pode render entre 8% e 10% ao ano de ganho real.

Os investimentos iniciais serão feitos na Vale Florestar S.A., sociedade de propósito específico que será constituída. O projeto, de mesmo nome da empresa, existe desde 2007 e já investiu cerca de R$ 230 milhões e realizou o plantio de mais de 24,5 milhões de árvores em 41 fazendas arrendadas, com área de 70 mil hectares.

" Para um fundo de pensão, é fundamental que o projeto dê retorno. A gente cuida do dinheiro e o dinheiro tem que voltar para pagar as aposentadorias " , ressaltou Wagner Pinheiro, presidente da Petros, o fundo de pensão dos funcionários da Petrobras.

Guilherme Lacerda, presidente da Funcef, dos funcionários da Caixa Econômica Federal, também afirmou que o negócio é rentável, com uma " chance muito pequena " de dar errado.

" Não podemos fazer investimento a fundo perdido. Temos que bater as metas atuariais " , destacou Lacerda.

O presidente da Vale, Roger Agnelli, chamou a atenção para o déficit de madeiras legalizadas existente no Brasil, de cerca de 2 milhões de metros cúbicos por ano. Segundo ele, a tendência é de que o preço da madeira que será vendida pague os investimentos feitos.

Agnelli revelou que os recursos do fundo serão aplicados no Brasil e que investidores de países como Bahrein, China e Japão já teriam mostrado interesse em conhecer o projeto.

O BNDES vai adquirir cotas no valor de R$ 121 milhões, por meio da BNDESPar, braço de investimentos do banco de fomento. O total equivale a 20% do valor das cotas emitidas pelo fundo. Segundo os executivos envolvidos no projeto, a negociação continua, mas a tendência é que a Vale fique com 40% e os outros sócios com 20% cada.
(Rafael Rosas
Valor)

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