Carta da Terra

"Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações." (da CARTA DA TERRA)

Estudo sugere que carne processada é risco real à saúde /// Reuters

Por Julie Steenhuysen

CHICAGO (Reuters) - O consumo de bacon, linguiças, salsichas e outras carnes processadas pode aumentar o risco de diabete e doenças cardíacas, disseram pesquisadores nesta segunda-feira, num estudo que identifica os verdadeiros vilões do açougue.

O consumo da carne não processada de vaca, porco ou cordeiro aparentemente não elevava o risco de doença cardíaca e diabete, segundo os pesquisadores, sugerindo que o sal e os conservantes podem ser os verdadeiros culpados.

O estudo foi uma chamada "meta-análise" com a avaliação de pesquisas anteriores. Ele não estava voltado para doenças como hipertensão e câncer, também associadas ao elevado consumo de carne.

"Para reduzir o risco de ataques cardíacos e diabetes, as pessoas deveriam considerar quais tipos de carnes estão comendo", disse Renata Micha, da Escola de Saúde Pública de Harvard, cujo estudo foi publicado na revista Circulation.

"Carnes processadas, como bacon, salame, linguiças, cachorros quentes e frios processados podem ser os mais importantes de serem evitados", afirmou ela em nota.

Segundo ela, pessoas que consomem uma porção ou menos de carnes processadas por semana têm menos riscos.

A pesquisadora disse que as pesquisas raramente estabelecem uma diferenciação entre carnes processadas e não processadas. Ela e seus colegas examinaram sistematicamente quase 1.600 pesquisas do mundo todo buscando evidências dessas diferenças e a incidência de doenças cardíacas e diabete.

O grupo definiu como "carne processada" as que são defumadas, curadas ou salgadas para fins de preservação, ou que recebem conservantes químicos. O quesito das carnes não processadas incluía carne de boi, porco e cordeiro, mas não frango.

A conclusão dos pesquisadores foi que cada porção diária (50 gramas) de carne processada representa um aumento de 42 por cento no risco cardíaco e de 19 por cento no risco de desenvolver diabete.

Para quem só consumia carnes vermelhas não processadas, não houve elevação significativa nos riscos. Os pesquisadores disseram que outros cuidados com a saúde eram semelhantes entre os dois grupos.

Micha disse que as carnes processadas e não-processadas à venda nos Estados Unidos contêm quantidades semelhantes de colesterol e gorduras saturadas. "Por outro lado, as carnes processadas continham, em média, quatro vezes mais sódio e 50 por cento mais conservantes de nitrato."

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