Carta da Terra

"Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações." (da CARTA DA TERRA)

Mercado de carbono em discussão /// Ambiente Energia

Da Agência Ambiente Energia – Representantes dos Ministérios da Fazenda e da Ciência e Tecnologia divergiram sobre a intenção de criar um mercado de crédito de carbono, durante audiência pública da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, realizada na quinta-feira, 20 de maio, em Brasília.

De acordo com a Agência Câmara, na proposta defendida pelo Ministério da Fazenda, as empresas que lançarem na atmosfera quantidade de carbono acima de um limite a ser fixado pelo governo terão de comprar títulos de Redução Certificada de Emissão (RCE). Essa seria a forma de cumprir a meta de redução entre 36,1% e 38,9% até 2020, prevista na lei 12.187/09, que instituiu a Política Nacional sobre Mudança do Clima.

O coordenador-geral de Mudanças Globais de Clima do Ministério da Ciência e Tecnologia, José Domingos Miguez, criticou a proposta. Para ele, se a meta de redução de gases for atingida exclusivamente com imposição de limites de emissão para as empresas, a consequência será uma queda de cerca de 3% do PIB.

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