Eis aqui um grande paradoxo:
" Quanto mais se aumenta a mecanização no campo mais se aumenta o desemprego no campo", segundo Roberto Campos.
E é verdadeiro.
Significa dizer toda a cadeia da produção no campo, a logistica , serviços e produção de bens deve ser criteriosamente avaliada, para que absorva, senão toda, pelo menos a maior parte desta mão de obra que será repentinamente colocada á margem pelo trabalho mecanizado.
E que capacitada seja desde antes de qualquer movimentação.
Como criar novos mercados que levem ao emprego a mão de obra agora excedente? Como capacita-la para os novos meios de produção? E neste meio tempo a transição entre o desligamento, espera, capacitação e reemprego, o que faria e como viveria esta massa de trabalhadores?
Este sim também é um programa relevante para a nova equipe de governo.
Nenhum dos candidatos vem á publico falar.
Dilema semelhante ocorre hoje nos EUA, quando se fala em substituição da matriz energética; energia fóssil pela energia renovavel ; qual o tempo necessário deste hiato de transição? Qual o tamanho do impacto na economia neste periodo? Como sobreviver?
Carta da Terra
"Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações." (da CARTA DA TERRA)
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