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Publicado em 27.08.2010 por Pauta Social
Cinquenta e cinco hectares das Áreas de Proteção Ambiental (APAs) dos Morros da Babilônia, São João, em Botafogo, e Morro do Leme já foram reflorestados. O projeto CoopBabilônia é resultado da parceria entre o RIOSUL, a Prefeitura do Rio de Janeiro e a Associaçãodos Moradores da Lauro Muller e Adjacências (Alma). Além da recuperação florestal, fazem parte do projeto o Ecoturismo e a educação ambiental.
Educação ambiental é um ramo da educação cujo objetivo é a disseminação do conhecimento sobre o ambiente, a fim de ajudar à sua preservação e utilização sustentável dos seus recursos. É uma metodologia de análise que surge a partir do crescente interesse do homem em assuntos como o ambiente devido às grandes catástrofes naturais que têm assolado o mundo nas últimas décadas[1]. No Brasil a Educação Ambiental assume uma perspectiva mais abrangente, não restringindo seu olhar à proteção e uso sustentável de recursos naturais, mas incorporando fortemente a proposta de construção de sociedades sustentáveis. Mais do que um segmento da Educação, a Educação em sua complexidade e completude.
Desde 2001 já foram investidos mais de um milhão e oitocentos mil reais no projeto. O RIOSUL Shopping Center é o patrocinador permanentemente do Projeto CoopBabilônia há quatro anos.
Os benefícios do reflorestamento
O termo reflorestamento tem sido utilizado para todo o tipo de implantação de florestas, porém não é correto falar em reflorestamento em uma área que nunca foi coberta por floresta. Por isso, o termo aplica-se apenas à implantação de florestas em áreas naturalmente florestais que, por ação antrópica ou natural, perderam suas características originais.Fonte: WikipediaMais notícias sobre este tema já podem ser notados nas áreas com a regeneração natural. Diversas espécies nativas da flora voltaram a colonizar as áreas espontaneamente como o Pau-brasil, Ipê-amarelo, Aroeira, Ipê-rosa, Embiruçu, Canafístula, Cedro-branco, Angico-branco, Sete-capotes, Paineira, Jatobá, Guapuruvu, Pau-ferro,entre outras 80 espécies de árvores. Até agora, já foram plantadas mais de 210.000 mudas. Na fauna também a recuperação das áreas trouxe de volta espécies que haviam migrado para outros locais, incluindo algumas espécies raras ou ameaçadas de extinção como a Jacupemba, Tucano-de-bico-preto, Papagaio-curica, Sabiá-preto, Coleirinha, Pichochó, Saíra-sete-cores e Trinca Ferro.
Dos 55 hectares recuperados, 12 são no Morro da Babilônia; três no Morro do Leme; 11 no Morro do Urubu; no bairro do Leme, e 17 no Morro São João Batista, em Botafogo. Além do reflorestamento, faz parte do projeto o Ecoturismo nas trilhas ecológicas desses morros. Já foram implantados 1.200 metros de trilhas e mais 7.050 metros estão em manutenção. Outro processo do projeto é a instalação de 50 marcos de concreto e a construção de trilho e cabos de aços para delimitar fisicamente as APAs.
Em parceria com Agente Ambiental da Prefeitura do Rio, a CoopBabilônia promove ainda a educação
Educação engloba os processos de ensinar e aprender. É um fenômeno observado em qualquer sociedade e nos grupos constitutivos destas, responsável pela sua manutenção e perpetuação a partir da transposição, às gerações que se seguem, dos modos culturais de ser, estar e agir necessários à convivência e ao ajustamento de um membro no seu grupo ou sociedade.Fonte: WikipediaMais notícias sobre este tema ambiental, que busca conscientizar e mostrar a importância da recuperação e proteção ambiental aos moradores locais.
São realizados passeios comemorativos pela APA do Morro da Babilônia para que as pessoas conheçam de perto o trabalho de reflorestamento que é desenvolvido no local, além de outras atividades de ecoturismo da região e os projetos sociais das comunidades próximas.
Durante estes passeios, é possível conhecer também um pouquinho da história do Rio de Janeiro e explorar plataformas, furnas, edificações, casas e fortalezas do tempo do Brasil Colônia. Os guias explicam que os portugueses usavam estas rotas para transportar água, alimentos, provisões de armas e munições que eram levadas em mulas para os pontos onde se concentravam as tropas.
Antes disso, os índios nativos da região já utilizavam essas trilhas para locomoção entre o litoral e o interior da cidade antes mesmo da chegada dos portugueses no Brasil.
Outra função importantíssima dessas rotas era a de proteção, vigilância e deslocamento rápido para transmissão de informação. Mesmo mais tarde, durante a Segunda Guerra Mundial, o Morro da Babilônia e do Leme foram utilizados como pontos estratégicos de defesa da cidade. Em alguns lugares ainda é possível encontrar casamatas com peças de armamento. Já o Ponto da Vigia do cume da Babilônia foi utilizado como telégrafo na década de 40 do século passado.
Com a descoberta desse passado histórico, a Alma está buscando meios de pedir o tombamento da trilha ecológica. Várias associações de moradores da região coletaram informações sobre a área para tentar proteger o atual Parque da Chacrinha, as Ruínas da Casa de Teodoro, o Pescador e os Arcos construídos pelo Marquês do Lavradio em 1.725.
Para programar uma caminhada especial ou fazer o passeio nos fins de semana, basta entrar em contato com o guia de ecoturismo local.
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