Publicada em 08/08/2010 às 15h37m
Globo Amazônia
SÃO PAULO - Quanta água tem a cheia do Rio Amazonas? Muita, mas menos do que os cientistas esperavam. Um estudo a ser publicado na revista "Remote Sensing of Environment" estima que, em um ano, a cheia do principal rio da Bacia Amazônica equivale a 285 quilômetros cúbicos ou 285 trilhões de litros - em outra palavras, o suficiente para encher 114 milhões de piscinas olímpicas.
Apesar de parecer um número enorme, o resultado surpreendeu os pesquisadores, que o consideraram pequeno, já que equivale a apenas 5% do total da vazão do rio - ou seja, a água que inunda as extensas várzeas amazônicas a cada ano corresponde apenas à vigésima parte do total que corre em seu leito.
Até o momento, o volume de água das cheias do Amazonas, assim como de outros rios pelo mundo, era pouco conhecido e baseado em alguns poucos estudos de campo. Para chegar ao número mencionado, Doug Alsdorf, professor da Ohio State University, nos EUA, e co-autores, usaram informações de quatro satélites - três da agência espacial americana Nasa, e um da Agência de Exploração Aeroespacial do Japão.
Com esses dados em mãos, calcularam qual é a diferença de altura do Rio Amazonas nas épocas de cheia e de vazante. O estudo deve contribuir para que os cientistas possam, futuramente, calcular quanta água há no planeta. A Nasa tem programado para 2020 o lançamento de um satélite voltado especificamente ao registro da superfície aquática e do relevo submarino do planeta.
Carta da Terra
"Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações." (da CARTA DA TERRA)
Nenhum comentário:
Postar um comentário