Carta da Terra
"Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações." (da CARTA DA TERRA)
Em 2010 Mercado de carbono deve crescer 33% ///Carbono Brasil - Point Carbon
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Unknown
em
5/03/2010 03:43:00 AM
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EU ETS,
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mercado de carbono
Contrariando previsões de outras consultorias, relatório da Point Carbon estima que mercado feche este ano valendo US$ 170 bilhões, valorizado pela alta de preços na Europa, pelo crescimento do RGGI e pela perspectiva da criação de um cap and trade nos EUA. Poucas semanas atrás, a Bloomberg New Energy Finance (NEF) divulgou um estudo no qual afirmava que o mercado de carbono em 2010 iria viver um período de retração. Logo após isso, foi a vez dos analistas do Bank of America/Merrill Lynch dizerem que por causa das incertezas da regulamentação futura e da queda dos preços do gás natural o mercado estaria sobre uma “nuvem grande e escura”. Mas aparentemente existe uma luz no fim do túnel. A Point Carbon publicou nesta sexta-feira (29) o relatório "Outlook for 2010 and Beyond", em que afirma que o mercado deve crescer 33% em relação a 2009 e fechar o ano valendo US$ 170 bilhões. Em 2009 o mercado fechou em US$ 136 bilhões, contra US$ 133 bilhões em 2008 e US$ 58 bilhões em 2007. O maior crescimento virá, segundo a Point Carbon, da Iniciativa Regional de Gases do Efeito Estufa (RGGI) que reúne 10 estados norte-americanos. O relatório prevê que 985 Mt CO2e, avaliados em US$ 2,2 bilhões, sejam negociados pelo RGGI, um crescimento de 29% com relação a 2009. Com isso, a Iniciativa seria responsável por 12% do mercado global neste ano. O volume negociado no Esquema de Comércio de Emissões da União Européia (EU ETS) deve permanecer no mesmo patamar de 2009, com algo em torno de 5.4 Gt de CO2e negociadas. O EU ETS irá se manter como o maior mercado global, com 64% das transações, e deve fechar o ano valendo US$ 134 bilhões, uma alta de mais de 30% com relação ao valor de 2009, US$ 100 bilhões. Os preços também devem subir, a estimativa é de € 18 por tonelada, contra os atuais €12,96. O mercado de Certificados de Emissões Reduzidas (RCEs) do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) irá aumentar apesar das incertezas políticas. A Point Carbon afirma que serão negociados 1.8 Gt em 2010, 11% a mais do que em 2009, ao valor de US$ 31 bilhões. Entretanto a falta de políticas pós-Kyoto vão levar a uma queda nas negociações de RCEs primárias. Elas alcançarão apenas 240 Mt CO2e em 2010, no valor de US$ 3 bilhões. Já as secundárias irão se beneficiar e alcançarão o volume de 1,5Gt, atingindo US$ 267 bilhões. Incertezas Porém, a consultoria disse que ainda existem muitas dúvidas, a maioria relacionada com o futuro do cap and trade nos EUA e com os rumos das negociações climáticas depois da frustrante conferência do Clima em Copenhague. Por causa disso, o volume negociado em 2010 deve ser apenas 5% acima de 2009, em um total de 8,4 bilhões de CO2e. Se o cap and trade nos EUA for aprovado, esse mercado deve ultrapassar com facilidade o volume negociado no EU ETS e será a grande força mundial no setor. Entretanto, a Point Carbon estima que a possibilidade de aprovação dessa legislação no Congresso ainda em 2010 seja de apenas 20%. “O quadro geral é que sistemas de cap and trade como o EU ETS e o RGGI terão volumes estáveis ou em crescimento. Ao contrário, os mercados ligados a projetos de MDL sofrerão devido às incertezas pós-2012. Mas a grande incógnita segue sendo a criação do mercado norte-americano até o fim do ano”, resumiu Endre Tvinnereim, um dos autores do relatório. Fonte: Carbono Brasil
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