Cuiabá / Várzea Grande, 30/04/2010 - 16:02. Da Redação
O Grupo de Trabalho de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD), do Fórum Estadual de Mudanças Climáticas do Estado de Mato Grosso, com apoio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Instituto Centro de Vida (ICV) e The Nature Conservance (TNC) realizam nos dias 5 e 6 de maio, Seminário Técnico sobre REDD Estadual na Amazônia.
“O seminário tem por objetivo colher subsídios para a construção do marco legal de REED de Mato Grosso, no âmbito do Programa Estadual e da Política de Mudanças Climáticas”, explicou o coordenador do Fórum de Mudanças Climáticas do Estado de Mato Grosso, Mauricio Philip.
Além de integrantes do grupo de trabalho do REDD-MT participam do seminário membros do Fórum Estadual de Mudanças Climáticas do Estado de Mato Grosso.
REDD – As florestas, consideradas fundamentais para a manutenção da estabilidade no clima e de grande parte da biodiversidade planetária, se bem protegidas, representam um importante caminho para o equilíbrio.
Nesse sentido, uma série de mecanismos, que podem contribuir para estabilizar os níveis de emissão, por meio da manutenção da floresta em pé, estão sendo discutidos em vários países. Um desses mecanismos é o REDD (Reduce Emissions for Deforestation and Degradation), ou Redução de Emissões para o Desmatamento e Degradação. A ideia, segundo os especialistas, é criar valores econômicos para a floresta em pé, ou para o desmatamento evitado.
Assim, um poluidor (País ou empresa), poderá compensar suas emissões comprando créditos de quem ainda tem o que conservar ou, se um dono de floresta mantiver sua mata em pé será compensado financeiramente.
No entender de vários especialistas, diferentemente do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - MDL, que não inclui as florestas naturais remanescentes, o REDD vai além, propondo compensações financeiras aos proprietários de matas naturais, podendo vir a ser uma alternativa rentável para reduzir o desmatamento, evitar queimadas e, ao mesmo tempo em que assegura os serviços ambientais que elas (as florestas) oferecem.
Carta da Terra
"Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações." (da CARTA DA TERRA)
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