Com a entrada em funcionamento do parque de Tramandaí, a EDP Renováveis no Brasil passará a gerar 84 MW de energia eólica.
Alfredo Prado
Com capacidade instalada de 70 megawatts e produção estimada de 211,4 Mhw anuais, o novo parque deverá entrar em operação no final deste ano.
Com a entrada em funcionamento do parque de Tramandaí, a EDP Renováveis no Brasil passará a gerar 84 MW de energia eólica, dos quais 13,8 MW já são produzidos pelos dois parques que o grupo tem, desde 2008, em funcionamento no estado de Santa Catarina.
O novo parque, que ocupa uma área de 832 hectares, contará com 31 aerogeradores, com torres de 98 metros e pás de 40 metros, que somam uma altura total de 138 metros.
O empreendimento deve criar cerca de mil empregos durante a execução da obra, com construção de fundações, torres, subestação, linha de transmissão e vias de acesso.
A EDP considera que o parque éolico de Tramandaí "reforça a aposta do grupo em energia eólica, considerada estratégica e definitiva, alinhada com a necessidade da materiz energética brasileira contar com energia limpa, complementar à hídrica e à térmica".
A EDP Renováveis é, atualmente, o terceiro maior operador mundial no setor das energias eólicas, sendo superada apenas pela Iberdrola Renováveis e pela NextEra, de acordo com declarações recentes da presidente executiva da EDP Renováveis, Ana Maria Fernandes.
“Subimos para a terceira posição” no “ranking” mundial dos operadores de energia eólica, afirmou Ana Maria Fernandes, presidente da EDP Renováveis, por ocasião da apresentação dos resultados da empresa, em fevereiro, em Lisboa. Em 2009 a empresa atingiu uma capacidade instalada de 5,5 gigawats (GW), passando do quarto para o terceiro lugar.
Em 2009, os resultados da EDP Renováveis aumentaram 10% , atingindo 114 milhões de euros.
Além de Portugal, Espanha e Brasil, a empresa tem também presença significativa no mercado dos Estado Unidos, que corresponde a cerca de “metade do crescimento da EDP Renováveis” em capacidade instalada.
Brasil
A capacidade de geração de energia eólica no Brasil aumentou 77,7% em 2009, em relação ao ano anterior. Com isso, o país passou a ter uma capacidade instalada de 606 megawatts (MW), contra os 341 MW de 2008.
Os dados, divulgados pelo Conselho Global de Energia Eólica (GWEC), mostram que o Brasil cresceu mais do que o dobro da média mundial, ou seja, 31%. No entanto, o país cresceu menos do que a média da América Latina, cujo aumento foi de 95%, puxado, em grande parte, pelo crescimento da energia eólica do México (137%), Chile (740%), da Costa Rica (67%) e Nicarágua, que instalou 40 MW.
O Brasil responde por cerca da metade da capacidade instalada na América Latina, mas representa apenas 0,38% do total mundial.
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