Carta da Terra

"Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações." (da CARTA DA TERRA)

Banco dos EUA aponta cenários para vitória de Dilma ou Serra /// Agência Estado

 Relatório elaborado pelo banco americano Merrill Lynch, enviado para investidores, aponta o ambiente fiscal brasileiro como um dos fatores de risco da eleição deste ano e descarta a possibilidade de viés populista na disputa. O texto aponta ainda cenários em caso de vitória do governador paulista, José Serra (PSDB), ou da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT).

Intitulado "Kicking Off 2010 Presidencial Election in Brazil" ("Começou a eleição presidencial de 2010 no Brasil", em português), o documento afirma que, caso Serra vença, os investidores podem esperar menos gastos públicos. Em caso de vitória de Dilma, destacam que haverá manutenção dos fundamentos da economia, mas também mais gastos sociais. O texto foi divulgado na semana passada, antes da pesquisa Datafolha deste final de semana, mas após a confirmação de Dilma como candidata do PT. O relatório traça o perfil dos candidatos e a posição deles sobre alguns temas.

Na avaliação dos estrategistas do banco, se Serra vencer, os investidores podem esperar mais engajamento no esforço pela aprovação de reformas constitucionais que levarão a menos gastos públicos. Falam ainda em menor intervenção do governo nas agências regulatórias.

No caso de vitória de Dilma, afirmam que pode ser esperada a manutenção do tripé macroeconômico (câmbio flutuante, ajuste fiscal e metas de inflação) e o aumento da presença do Estado na economia por meio de um crescimento dos gastos sociais e de infraestrutura.

A eleição deste ano não tem causado grande expectativa no mercado financeiro, diferentemente de 2002, quando o risco País disparou com a possibilidade de vitória do então candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva. Até agora a discussão tem se dado em torno do papel do Estado. "Do ponto de vista de gestão não haverá grande mudança. A discussão é em torno do papel que o Estado terá no crescimento", diz Roberto Padovani, estrategista-chefe do banco WestLB.

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