01 de abril de 2010 - 16:26h
Em março do ano passado o Programa das Nações Unidas sobre REDD (UN-REDD Programme) lançou suas diretrizes iniciais em nove países em caráter piloto. No final de 2009, 24 milhões de dólares tinham sido aprovados pelo painel político do programa para a preparação imediata de estratégias de REDD+ (projetos de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação com salvaguardas financeiras e sócio-ambientais). Entre os três países piloto nas Américas, o Paraguai continua desenvolvendo sua estratégia nacional de REDD, o Panamá deve receber mais 5.3 milhões de dólares em outubro e a Bolívia teve mais 4.7 milhões garantidos também.
O programa da ONU tem sido cada vez mais requisitado pelo mundo, e já recebeu demandas da Costa Rica, do México, da Nigéria, do Congo, das Ilhas Salomão e do Sudão. Até agora, todos os países que solicitaram inclusão no programa foram aceitos como observadores.
O programa já deu contribuições em três áreas principais: monitoramento, relatoria e verificação (na sigla em inglês, MRV). Uma ação notável foi a assinatura em dezembro de um memorando de entendimento entre a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) do Brasil para o desenvolvimento de um sistema de monitoramento terrestre. Outra foi o lançamento de um guia operacional para assegurar o envolvimento da sociedade civil e populações indígenas nos projetos de REDD+. E, por fim, a divulgação de um artigo técnico sobre os benefícios múltiplos do REDD, realizado em junho.
Carta da Terra
"Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações." (da CARTA DA TERRA)
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