Carta da Terra

"Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações." (da CARTA DA TERRA)

O Problema Econômico (Keynes) está prestes a ser solucionado? artigo de John Stutz /// Ecodebate

"Porque os ricos simplesmente não trabalham menos, disponibilizando tempo para desfrutar a vida? Há um número de fatores que explicam esta situação: Em uma sociedade móvel, como as nossas há uma necessidade de construir e, em seguida, reconstruir a identidade social de cada um. Consumo – escolha de uma casa, carro, roupas, etc – exercem um papel importante neste processo. Consumo posicional, ou seja, o consumo não para atender uma necessidade absoluta, fome, sede, etc, mas sim para criar superioridade, leva a insaciabilidade, como Keynes observou. Infelizmente, o consumo de posicionamento, por exemplo, ter uma “boa” casa, carro, etc, (isto é, maior e mais luxuosa do que a média) tornou-se uma característica central do processo de criação de identidade. Uma vez que o consumo de adaptação posicional está em andamento, um elemento básico da psicologia humana, ajuda a empurrar o processo. Adaptação, não apenas para um elevado nível de renda, mas também ao seu aumento constante, cria uma “roda viva” da qual é difícil sair, mesmo quando alguém se torna “rico” (15) Tem havido muitas tentativas para modificar estes mecanismos. Até agora, eles revelaram-se, em grande parte, ser em vão (inúteis). Um estudo sobre os EUA (16) durante o período 1900-2000 descreve o resultado:


“O consumismo, a crença de que as mercadorias dão sentido para os indivíduos e seus papéis na sociedade, foi vitorioso, apesar de não ter nenhuma filosofia formal, nem partidos, e nem líderes óbvios. O consumismo foi o “ismo”, que ganhou, apesar dos repetidos ataques a ele como uma ameaça às culturas popular e alta, às ” verdadeiras” comunidades e individualidades, e ao meio ambiente. ”

Cada vez mais, o consumismo está tornando-se típico de todos os países desenvolvidos, bem como da parcela mais rica da população nos Países em Desenvolvimento (17).

Olhando para o futuro, como poderiam as coisas mudar para que possamos reconhecer o Problema Permanente de Keynes e enfrentá-lo como ele esperava que fosse? Um bom ponto de partida seria uma mudança fundamental de valores, provocada, talvez, por uma consciência de nossas perdas associadas com o excesso de trabalho."...

Leia o artigo na íntegra: http://www.ecodebate.com.br/2010/01/05/o-problema-economico-keynes-esta-prestes-a-ser-solucionado-artigo-de-john-stutz/

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