09 de maio de 2011
por Ascom - MMA
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e um grupo de líderes empresariais anunciaram nesta sexta-feira (6/5), em Brasília, a criação de um fórum de entendimentos para formular as estratégias de médio e longo prazos para a política brasileira de meio ambiente. A iniciativa, inédita, faz parte das ações do Governo para avançar na implementação da sustentabilidade na produção e no consumo.
A expectativa é de que até a Conferência da Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho de 2012, o Brasil possa anunciar sua agenda ambiental de transição gradual rumo a uma economia mais verde. "Queremos ampliar o diálogo com o setor produtivo, aumentar nossa capacidade de interlocução com a sociedade", disse a ministra, durante o encontro que durou toda a manhã.
O grupo de sustentabilidade, criado pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), é composto por presidentes de alguns dos maiores grupos empresariais do País. A iniciativa de reunir empresários de vários setores em torno do debate sobre sustentabilidade agradou as lideranças empresariais. Foram discutidos temas relacionados à segurança alimentar, energia e desenvolvimento.
Izabella acentuou a necessidade de o Brasil ter políticas cada vez mais estruturantes para traçar novos modelos de produção. Desenvolvimento associado à conservação ambiental e incentivo a atividades com baixa emissão de gases de efeito estufa foram a tônica do encontro.
Na reunião ficou acertada a participação dos empresários na Rio+20. Izabella quer afinar o discurso com os empresários, que terão participação de destaque. A ideia é que o Brasil aproveite a reunião da ONU para se firmar como líder mundial da economia verde. Ela enumerou as iniciativas brasileiras para a sustentabilidade, o Plano Clima e a Política Nacional de Resíduos Sólidos, como passos nesse sentido.
A presidente do CEBDS, Marina Grossi, destacou o papel do MMA no diálogo que os empresários pretendem manter com outros ministérios e setores da economia. "Consideramos essa estratégia fundamental", frisou. Ela comentou que as empresas têm "experiências emblemáticas de economia verde a serem mostradas na Conferência".
Carta da Terra
"Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações." (da CARTA DA TERRA)
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