Editorial
Os Sistemas de Transporte Público das cidades brasileiras são altamente dependentes dos ônibus e essa situação ainda perdurará por muito tempo no país. Hoje, cerca de 90% das viagens em transporte coletivo urbano são realizadas por ônibus movidos a diesel.
Em que pese os avanços tecnológicos recentes com a chegada dos motores eletrônicos movidos a um diesel mais limpo, que proporcionam uma redução considerável do volume de emissões, o setor ainda pode avançar muito no campo ambiental.
Disposição é o que não falta às empresas operadoras para se engajarem em programas de proteção ao meio ambiente. Exemplos como o Projeto Despoluir da Confederação
Nacional do Transporte – CNT e o Programa Selo Verde da Federação das Empresas de Transporte do Estado do Rio de Janeiro – FETRANSPOR mostram o avanço da consciência ecológica do setor.
Outras iniciativas, como as experiências com o biodiesel B20 em São Paulo e no Rio de Janeiro, com o biodiesel B100 na Linha Verde em Curitiba, com o gás e o álcool, mostram o interesse das empresas operadoras de ônibus em contribuir para o desenvolvimento de soluções tecnológicas que venham ao encontro dos anseios da sociedade no que se refere à preservação do meio ambiente.
Entretanto, para que todas essas iniciativas se consolidem como opções viáveis para o setor precisam ser respaldadas por uma política energética clara que traga segurança no médio e longo prazo. Assim, as empresas poderão investir em novas tecnologias.
Em especial, precisamos de uma política de preços de combustíveis no país mais transparente e mais estável, que permita avanços tecnológicos e ambientais sem comprometer o equilíbrio financeiro de um setor que tem seus preços administrados pelo poder público.
Carta da Terra
"Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações." (da CARTA DA TERRA)
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