Miguel Bustillo
The Wall Street Journal
O Wal-Mart Stores Inc. anunciou ontem que planeja reduzir gradualmente o preço das frutas e legumes e baixar o teor de gordura, açúcar e sal dos alimentos que vende nos Estados Unidos, numa campanha para melhorar a saúde pública.
A rede varejista divulgou a iniciativa sem dar muitos detalhes num evento em Washington que contou com a primeira-dama Michelle Obama e o presidente do Wal-Mart nos EUA, Bill Simon. Mas o Wal-Mart afirmou que sua meta é reformular milhares de produtos da marca própria Great Value nos próximos cinco anos e cortar o sódio em 25% e o açúcar em 10%, além de pressionar os maiores fabricantes de alimentos a fazer o mesmo.
."No Wal-Mart, apoiamos a escolha dos clientes. Não estamos dizendo às pessoas o que elas devem comer", disse Andrea Thomas, vice-presidente sênior de sustentabilidade do Wal-Mart, durante o evento de ontem, acrescentando: "As pessoas nem sabem que estão ingerindo sal ou açúcar quando colocam molho na salada, por exemplo".
Muitos grandes fabricantes de alimentos como Kraft Foods Inc. e ConAgra Foods Inc. já estão reduzindo o sódio e eliminando a gordura trans, sob pressão das autoridades e de defensores da boa nutrição. Michelle Obama também começou a defender publicamente o consumo de alimentos saudáveis e o exercício, como parte de uma campanha para combater a obesidade infantil.
O anúncio do programa ocorre ao mesmo tempo em que o Wal-Mart, lutando para inverter seis trimestres consecutivos de declínio nas vendas nas lojas americanas abertas há pelo menos um ano, inicia uma agressiva expansão para as cidades maiores, onde enfrenta a oposição dos sindicatos, com o argumento de que pode oferecer alimentos mais saudáveis para as massas urbanas, entre outras coisas.
Carta da Terra
"Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações." (da CARTA DA TERRA)
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