Metrópoles brasileiras emitem em torno de um décimo de gases de efeito estufa em comparação a grandes cidades americanas, como Denver ou Washington
Rio de Janeiro é a metrópole que mais emite gases-estufa no Brasil
São Paulo - As metrópoles brasileiras emitem em torno de um décimo de gases de efeito estufa em comparação a grandes cidades americanas como Denver e Washington. É o que aponta um estudo realizado pelo Instituto Internacional para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Iied, na sigla em inglês), com recursos do Banco Mundial. Com base nas emissões per capita da população, o relatório analisou 100 cidades em 33 países.
Do Brasil, foram incluídas no estudo São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia e Porto Alegre. O Rio é a metrópole que mais emite gases-estufa (2,1 toneladas de poluentes por habitante/ano), seguida de Porto Alegre (1,48 t/habitante/ano) e São Paulo (1,40 t/habitante/ano). No mundo, a cidade de Roterdã, na Holanda, é a que registra maior emissão per capita (29,8 t/habitante/ano), seguida de Denver (EUA) e Sidney (Austrália).
“As grandes cidades têm sido responsabilizadas por contribuir com o aquecimento global. Mas muitas delas têm emissões per capita baixas, mesmo com elevado grau de urbanização e consumo de seus habitantes”, afirma Daniel Hoornweg, autor do estudo e especialista em urbanismo do Banco Mundial. Um exemplo são cidades europeias como Paris (5,2 t/habitante/ano), que responde por menos da metade das emissões de um morador de Shangai, na China (11,7 t/habitante/ano).
Segundo o estudo, as emissões urbanas per capita refletem a estrutura econômica das metrópoles. Uma cidade com indústrias pesadas, uso massivo do transporte individual e energia gerada por carvão produzirá mais emissões que uma cidade de economia baseada em serviços, com boa infraestrutura de transporte público e com energia produzida em hidrelétricas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Carta da Terra
"Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações." (da CARTA DA TERRA)
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