REDAÇÃO | Edição 200 - Outubro de 2012
As geleiras da porção central e oriental do Himalaia, a mais alta cadeia montanhosa do planeta, parecem estar derretendo a ritmo acelerado enquanto as do setor ocidental se mantêm aparentemente estáveis ou podem estar até crescendo. Diante desse quadro complexo, as consequências das mudanças climáticas para o abastecimento de água potável do 1,5 bilhão de asiáticos que moram nos oito países situados nessa região permanecem incertas. As conclusões são de um relatório divulgado em setembro pelo National Research Council dos Estados Unidos. As montanhas, que se estendem por mais de 2 mil quiômetros, formam as cabeceiras de vários importantes sistemas de rios, como o Ganges, Mekong, Yangtze e Amarelo, que fornecem água para consumo da população local e também para irrigação. No entanto, com exceção das zonas mais altas, cujas bacias dependem basicamente da água fornecida pelas geleiras, sobretudo na estação mais seca, o eventual derretimento dos glaciares não deve afetar de forma significativa os recursos hídricos disponíveis no Himalaia nas próximas décadas. Segundo o relatório, o volume de água encontrada nas terras baixas depende mais da quantidade de chuva de monção e neve que cai na região do que da retração das geleiras locais
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