Semana passada, 01 set em Londres, foi lançada a campanha 10:10.
Causou polemica. Um dos motivos é que convida o individuo a assumir ações que visam a redução de suas próprias emissões de carbono, contribuindo assim de forma integrada com outros milhares de voluntários, para a redução do aquecimento global e seus impactos nefastos.
[importante mencionar que ação similar está sendo discutida na França e causando também muita polemica. Na França, a proposta é uma taxação sobre o carbono emitido pelo cidadão. Na Inglaterra já há quem aponte para esta saída( taxação do cidadão pela emissão do co2), como a solução para reduções efetivas.]
Lançada a campanha e feitas as primeiras pesquisas os números revelam resistência do público a algumas formas de fixar o preço do carbono. Embora 85 por cento dos consultados entenda a ameaça das alterações climáticas, apenas 33 por cento estão dispostos a aceitar algo como um pagamento por milha rodada, como se fosse um tipo de pedágio em regime de tarifação rodoviária. A grande pergunta que fica é se as necessárias reduções de carbono poderiam ser feitas através de medidas voluntárias, ou se em breve ela vai se tornar uma medida obrigatória e taxada pelo governo?
Clique no link abaixo e leia o artigo publicado hoje,08/set, no The Guardian.
link:
http://www.guardian.co.uk/environment/2009/sep/07/personal-carbon-trading
Saiba mais sobre a Campanha 10:10 no post logo abaixo.
Carta da Terra
"Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações." (da CARTA DA TERRA)
Laercio, recebi seu endereço de Blog na Rede De Inventários da CETESB. Estou gostando muito dele, e me encorajando para fazer um Blog pra mim também. Às vezes sinto que preciso colocar umas informações pra fora mas não sei como... Seu Blog me encoraja muito!
ResponderExcluirMas, voltando ao tópico ao qual pretendo comentar... Sobre essa taxa de carbono...
Gostaria de sugerir que você desse uma pesquisada sobre o posicionamento da Goldman Sachs a respeito disso...Existe um documento chamado "Climate Money" muitíssimo interessante.
Muitas dessas propostas absurdas de taxação de carbono a indivíduos da sociedade civil como um todo despertam um novo "porém": O que acontece com quem não puder/não quiser pagar essa taxa? Quem fiscaliza essa taxa? Pra onde vai o dinheiro arrecadado?
Acredito que o verdadeiro movimento ambientalista perdeu forças ao ser transformado em modalidade de capitalização em resposta à crise dos derivativos iniciada em 2007... Deus nos proteja de John P. Holdren e companhia...
Ola Mateus,encontrei o Estudo ao qual vc fez referencia.Na verdade encontrei dois estudos um em ppt e outro em pdf, ambos tratando de Money & Climate Change. O posicionamento da Goldman é bastante direta....vocacional eu diria, é uma visão estritamente de "business" a "la Milton Fiedman".. o "climate change business"....em uma determinada parte do estudo há uma abordagem sobre as novas oportunidades de negócio com o advento das mudanças climáticas/aumento da temperatura...são inumeras as oportunidades para dar suporte à agricultura por exemplo, ou à adaptção de países/comunidades ...Interessante a visão de big business!!Oportunista!
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