Carta da Terra

"Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações." (da CARTA DA TERRA)

Os transportes e as mudanças climáticas no Brasil

TN Sustentavel
 Data: 30/08/2010 11:45
Por: Redação TN / Adriana Vargas, Planeta Verde
O trabalho "Diagnóstico da legislação: identificação das normas com incidência em mitigação e adaptação às mudanças climáticas - Transportes", de autoria de Paula Lavratti, Coordenadora Técnica do Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, e Vanêsca Buzelato Prestes, Coordenadora-Geral, apresenta dados do Brasil sobre os transportes. Ao relacionarem as mudanças climáticas com o tema, destacam que o setor tem sido apontado como a fonte emissora de gases de efeito estufa com maior e mais rápido crescimento, com cerca de 2,5% ao ano.

"Isso se deve à escalada da mobilidade de bens e pessoas, fruto do processo de globalização. Se de um lado, a intensificação do comércio internacional associada aos hábitos de consumo aumentam as emissões de GEEs, de outro, a expansão urbana provoca uma maior utilização de veículos automotores".

Ainda, segundo o relatório, considerando o quadro de emissões brasileiras, os transportes ostentam 9% do total: "Tal dado é coerente com o atual contexto nacional, no qual a matriz de transporte é majoritariamente rodoviária, com 58% do total da quilometragem existente".

Com relação às normas com incidência em mitigação e/ou adaptação, dividiram a pesquisa em "Padrões de emissões atmosféricas veiculares", "Manutenção de veículos e inspeção veicular obrigatória", "Adição obrigatória de biocombustível à gasolina ou diesel e da qualidade dos combustíveis e incentivo à utilização de biocombustíveis", "Controle do tráfego" e "A importância dos instrumentos de planejamento".

Sustentabilidade: IFC revisa critérios socioambientais para empréstimos a emergentes

Fator Ambiental / Bettina Barros, de São Paulo
24/08/2010
Gustavo Lourenção/Valor
Andrew Gunther, do IFC: “Caso Bertin não tirou importância do setor agropecuário no Brasil. Estamos analisando novos projetos para este ano em soja, suínos e trading”

O IFC está revisando seus critérios socioambientais para empréstimos ao setor privado em países emergentes. As novas exigências serão apresentadas no primeiro semestre de 2011, e deverão incluir aspectos desconsiderados hoje na análise para concessão de crédito, como emissões de gases-estufa e o impacto das atividades da empresa na cadeia produtiva.

Essa é a primeira revisão feita pelo IFC desde 2006, quando o braço para investimentos do Banco Mundial criou seus padrões de performance social e ambiental. Recentemente, um balanço sobre os três primeiros anos da instituição já havia detectado brechas.

“O mundo mudou desde 2006 e precisamos nos adaptar às mudanças”, afirmou Aaron Rosenberg, diretor de assuntos corporativos do IFC, em entrevista ao Valor.

Inpe registra mais de mil focos de incêndio no Brasil nas últimas 24 horas

Da Agência Brasil
Brasília - Da meia-noite de ontem até o fim da manhã de hoje (27) foram registrados 1.391 focos de incêndios. Mato Grosso foi o estado com maior incidência de queimadas, com 729 focos, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Só neste mês de agosto, já são 22.730 pontos de queimadas registrados no país.

SP: MPF quer revisar modelo de concessão de licenças para queimadas da cana

Agencia Brasil/Ecodebate
admin
Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo quer a revisão do modelo de concessão de licenças para queima da cana-de-açúcar no estado. Segundo o procurador Andrei Borges, o atual sistema não exige a elaboração de um relatório de impacto ambiental, o que contraria a Constituição em relação às atividades potencialmente poluidoras. “A Cetesb [Companhia Ambiental do Estado de São Paulo] concede licença de maneira ampla e indiscriminada”, afirmou. O MPF defende que as autorizações passem a ser concedidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Alimentação mediterrânea >>> Agencia Fapesp

30/8/2010
Por Fabio Reynol, de Águas de Lindoia (SP)
Agência FAPESP – Com índices de mortalidade por câncer e doenças cardiovasculares inferiores à média mundial e menor incidência de doenças como Parkinson e Alzheimer, os países da costa do mar Mediterrâneo têm muita coisa a ensinar sobre saúde aos demais.

PD no Inpe com Bolsa da FAPESP >> Agencia Fapesp

30/8/2010
Agência FAPESP – O Projeto Temático “Land use change in Amazônia: Institutional analysis and modelling at multiple temporal and spatial scales”, financiado pela FAPESP, dispõe de uma Bolsa de Pós-Doutorado, por um período de um ano, no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O objetivo da bolsa é desenvolver o subprojeto "Detection and description of occupation patterns and trajectories in multitemporal satellite data".

O projeto consiste no desenvolvimento de novas metodologias para identificar e caracterizar os padrões e as trajetórias de ocupação na Amazônia usando técnicas de mineração de dados, ecologia da paisagem e análise multitemporal de dados.

O resultado final é o desenvolvimento de um framework que permita, de forma fácil e eficiente, a análise dos padrões de desflorestamento associados com os diferentes processos e estágios de ocupação humana na Floresta Amazônica.

O candidato deve ter graduação e título de doutor (recente) em ciência da computação, publicações em inglês em revista indexada, experiência em programação C++ e Java, conhecimento em técnicas de processamento digital de imagens (segmentação) e teoria de grafos. É esperado, também, que o candidato tenha motivação e habilidade para organizar tarefas de pesquisa com independência e apresente desenvoltura na redação de relatórios e artigos científicos, em inglês.

Os interessados devem enviar os seguintes documentos até 1º de setembro: carta de apresentação indicando a razão de interesse na bolsa com um breve relato de sua experiência, curriculum vitae completo e três cartas de recomendação.

Outras informações podem ser obtidas por e-mail endereçado à Dra. Leila Fonseca: leila@dpi.inpe.br.

Enviar documentos para:
•Dra. Leila Fonseca
Divisão de Processamento de Imagens - DPI
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
Av. dos Astronautas, 1758, Jardim da Granja
12227-010 – São José dos Campos – SP

A vaga está aberta a brasileiros e estrangeiros. O selecionado receberá Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP, no valor de R$ 5.028,90 mensais.
Outras vagas de bolsas de pós-doutorado, em diversas áreas do conhecimento, estão no site FAPESP-Oportunidades, em www.oportunidades.fapesp.br.

Relatorio dos focos nas UCs Federais/Estaduais e Terras Indigenas >> INPE

Relatorio dos focos nas UCs Federais/Estaduais e Terras Indigenas

Gerado em 2010-08-28 23:30:00 (horario Brasilia/DF)
Sumário do número de Áreas de Conservação com focos em seu interior ou no seu entorno por País:

Argentina: 3
Bolivia: 6
Brasil: 161
Paraguai: 5
Peru: 2

Sumário do número de Áreas de Conservação com focos em seu interior ou no seu entorno no Brasil:
Estadual: 42
Federal: 74
Funai: 40
Outros: 5

Sumário do número de Áreas de Conservação com focos em seu interior ou no seu entorno no Brasil:
Estado: Quant. (Total aprox. UCF, UCE, TI monitoradas)
AC: 7 (11, 7, 31 )
AM: 12 (37, 41, 150 )
BA: 7 (18, 33, 21 )
DF: 4 (7, 0, 0 )
GO: 9 (10, 8, 6 )
MA: 15 (13, 10, 19 )
MG: 27 (15, 30, 6 )
MS: 4 (5, 12, 42 )
MT: 29 (11, 41, 76 )
PA: 15 (49, 28, 45 )
PI: 10 (15, 3, 0 )
PR: 1 (14, 31, 19 )
RJ: 3 (18, 14, 3 )
RO: 10 (15, 52, 23 )
RR: 1 (9, 3, 32 )
SP: 9 (15, 99, 15 )
TO: 15 (6, 16, 10 )

Manejo florestal pode render mais que pecuária e cultivo de grãos, diz estudo

Técnica permite explorar a mata e deixar que ela se recupere. Levantamento foi feito na Ilha de Marajó.
Dennis Barbosa
Do Globo Amazônia, em São Paulo
 Levantamento feito por pesquisadores da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) para o Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará (Ideflor) aponta que, quando respeitadas as leis ambientais e trabalhistas, o manejo florestal é mais lucrativo que a pecuária extensiva e o cultivo de grãos na Amazônia.
Imagem da Nasa mostra foz do Rio Amazonas com Ilha de Marajó, que foi base do estudo sobre manejo, à direita. (Foto: Nasa/divulgação)

De acordo com o professor Antônio Cordeiro, que coordenou o estudo, cada hectare (10 mil metros quadrados) de floresta amazônica pode render R$ 22,05 com manejo florestal por ano, em comparação com R$ 6,00 da pecuária e R$ 14,00 das lavoura de grãos. “A ideia é que as entidades financiadoras que não conhecem essa rentabilidade, disponibilizem linhas de crédito para a exploração florestal”, explica.

O manejo florestal consiste na exploração planejada e controlada da mata, de forma a permitir que se recupere, reduzindo o impacto ambiental. O estudo foi feito para orientar os processos de concessão de manejo em florestas públicas estaduais no Pará. O mercado local de madeira em tora foi usado como referência para estabelecer o preço da floresta em pé a ser manejada. O valor médio da madeira em pé foi estimado em R$ 27,20 por metro cúbico.

Cordeiro destaca que a pesquisa foi feita na região da Ilha do Marajó, nos municípios de Bagre, Chaves, Afuá, Portel e Juruti, que proporcionalmente tem menos madeiras nobres que outras partes do Pará, e que, ainda assim, o manejo se mostrou rentável. “Ali há alto índice de madeira branca, que tem menor valor e é muito usada para laminado e compensado”, explica.

A comparação com a agricultura e a pecuária foi feita considerando os custos de cumprir as leis ambientais e pagar os trabalhadores corretamente, o que muitas vezes não ocorre nessas atividades no Pará. Os casos de trabalho análogo ao escravo ou com remuneração abaixo da mínima, por exemplo, são comuns em algumas fazendas de gado. Sem cumprir a legislação, explica Cordeiro, a pecuária é mais rentável que o manejo, mas não é sustentável ambientalmente.


Acesse a materia, ela possui um  infográfico

Africa May Become Next Big Market for Carbon Projects, Emission Group Says

By Dinakar Sethuraman - Aug 26, 2010 3:28 AM GMT-0300

Business ExchangeTwitterDeliciousDiggFacebookLinkedInNewsvinePropellerYahoo! BuzzPrint Africa may be the next major market for carbon-reduction ventures amid investigations into Chinese certification and as the European Union imposes new regulations, the International Emissions Trading Association said.

“Africa is turning into a major source of premium Clean Development Mechanism projects,” Henry Derwent, chief executive officer and president of the Geneva-based group, said in an interview before the Carbon Forum Asia conference in October.

Controle do diabetes é imprescindível para se prevenir complicações

Acompanhamento periódico atento é o melhor caminho para evitar complicações, dizem especialistas

O diabetes pode ser controlado, mas gera incômodos e males secundários – O diabetes é uma doença que não escolhe sexo ou idade para se manifestar. Silenciosa, pode provocar problemas cardiovasculares e circulatórios — cujos sinais podem passar despercebidos. De uma repentina dor no peito a um cansaço inexplicável ao subir um lance de escada, passando por excesso de suor, há manifestações que podem indicar que algo não vai bem. Essas complicações ocorrem quando os grandes vasos são afetados, levando à obstrução de órgãos vitais, como o coração e o cérebro. O grande vilão disso tudo é bem conhecido do diabético: o açúcar. Seu excesso no sangue — a hiperglicemia —, somado à pressão alta, ao aumento do colesterol, à falta de atividade física e ao tabagismo, é um sério fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardio e cerebrovasculares. O bom controle desses companheiros perturbadores são medidas imprescindíveis para se prevenir complicações. Reportagem de Silvia Pacheco, no Correio Braziliense.

O diabético tem de duas a quatro vezes mais chances de ter problemas cardiovasculares.

Empresas buscam formas de medir danos ambientais

CIRCE BONATELLI - Agência Estado
Estadão.com
27 de agosto de 2010 17h 10

O Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) vai buscar instrumentos para medir o impacto das atividades econômicas sobre a fauna e a flora na próxima Conferência das Partes sobre Biodiversidade (COP-10), que será realizada em outubro, em Nagoya (Japão). Segundo a presidente executiva do grupo, Marina Grossi, que engloba 52 empresas cujo faturamento corresponde a 40% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, o objetivo não é apenas apoiar o lançamento de metas para a preservação ambiental, mas também as maneiras de atingi-las. "A mensuração dos impactos vai nos dizer quais são os principais problemas ambientais que devem ser trabalhados. É importante sistematizar as informações para que as empresas possam assumir compromissos", explicou, no intervalo do Fórum Biodiversidade e Economia, realizado na quinta-feira em São Paulo.


De acordo com o último relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), divulgado em maio, os desmatamentos e a degradação florestal geram um custo anual entre US$ 2 trilhões e US$ 4,5 trilhões. Segundo Marina, esses prejuízos afetam tanto as empresas quanto os governos, e a sua mensuração é essencial para entender as tendências da "economia verde", baseada em produtos e serviço sustentáveis. "Em 2050, as empresas não vão continuar trabalhando do mesmo jeito," disse.

Diagnóstico do agronegócio e a variável ambiental, artigo de Roberto Naime

[EcoDebate] Na segunda metade do século XX, o setor primário do Brasil passou por uma dramática transformação. Deixou a fase romântica, onde a vida junto a natureza era mais idealizada e passou a se tornar um tipo de exploração com características sistêmicas, alta organização e elevado nível de complexidade. Nascia o agronegócio.


No Brasil, ocorreu a passagem de uma condição de modelo agricultura voltado para a auto-suficiência da propriedade, para o complicado sistema de interdependência, que marca as relações do setor rural com a indústria e os serviços, na configuração do Sistema Agroindustrial.

VCS Unveils its First Methodology for Generating Carbon Credits by Saving Trees Share >>

Ecosystem Marketplace
Author: John Vidaurrazaga and Molly Peters-Stanley

Publication Date: August 25, 2010

Tackling tropical deforestation can put a huge dent in global carbon emissions, but also requires a big pool of money to make forests more valuable alive than dead. Forest projects seeking carbon credits received a boon this week as a major standard provider announced its first benchmark to quantify the climate benefits of tropical forest conservation. Southeast Asia’s carbon-rich peat forests are first on the list.

The first Voluntary Carbon Standard (VCS) methodology to quantify the climate benefits for projects reducing emissions from deforestation and forest degradation (REDD) is now approved and available for us after going live this Monday.

“The carbon market can now have a role in REDD, and that’s a sea change from where we were last week,” says David Antonioli, CEO of the Voluntary Carbon Standard Association. “It is great news for the sheer benefit of helping to channel finance to real projects that have real impacts on the ground.”

Projeto de Reflorestamento Recupera 55 Hectares de Morros

Blog Agregário
Publicado em 27.08.2010 por Pauta Social

Cinquenta e cinco hectares das Áreas de Proteção Ambiental (APAs) dos Morros da Babilônia, São João, em Botafogo, e Morro do Leme já foram reflorestados. O projeto CoopBabilônia é resultado da parceria entre o RIOSUL, a Prefeitura do Rio de Janeiro e a Associaçãodos Moradores da Lauro Muller e Adjacências (Alma). Além da recuperação florestal, fazem parte do projeto o Ecoturismo e a educação ambiental.

Educação ambiental é um ramo da educação cujo objetivo é a disseminação do conhecimento sobre o ambiente, a fim de ajudar à sua preservação e utilização sustentável dos seus recursos. É uma metodologia de análise que surge a partir do crescente interesse do homem em assuntos como o ambiente devido às grandes catástrofes naturais que têm assolado o mundo nas últimas décadas[1]. No Brasil a Educação Ambiental assume uma perspectiva mais abrangente, não restringindo seu olhar à proteção e uso sustentável de recursos naturais, mas incorporando fortemente a proposta de construção de sociedades sustentáveis. Mais do que um segmento da Educação, a Educação em sua complexidade e completude.

Preço de biomassa e PCHs supera o de eólicas em leilões da Aneel

O GLOBO /REUTERS
Publicada em 27/08/2010 às 08h19m

Reuters/Brasil Online
SÃO PAULO, 27 de agosto (Reuters) - O leilão de fontes renováveis de energia A-3 terminou na noite de quinta-feira com a contratação de 714 megawatts (MW) médios de energia, enquanto a demanda das distribuidoras era de 704 MW médios. Já o leilão de reserva contratou outros 445,1 MW médios de energia.

Das três modalidades contratadas nos dois leilões, 70 por cento correspondeu a energia eólica, 25 por cento a biomassa e 5 por cento a Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs).

Relatorio dos focos (de Queimadas/fogo)nas UCs Federais/Estaduais e Terras Indigenas >> INPE

Gerado em 2010-08-26 23:30:00 (horario Brasilia/DF)
Sumário do número de Áreas de Conservação com focos em seu interior ou no seu entorno por País:

Argentina: 2
Bolivia: 8
Brasil: 153
Paraguai: 1
Peru: 4
Venezuela: 2

Sumário do número de Áreas de Conservação com focos em seu interior ou no seu entorno no Brasil:
Estadual: 31
Federal: 69
Funai: 48
Outros: 5

Sumário do número de Áreas de Conservação com focos em seu interior ou no seu entorno no Brasil:

Estado: Quant. (Total aprox. UCF, UCE, TI monitoradas)
AC: 11 (11, 7, 31 )
AM: 15 (37, 41, 150 )
CE: 1 (9, 9, 5 )
DF: 1 (7, 0, 0 )
GO: 4 (10, 8, 6 )
MA: 15 (13, 10, 19 )
MG: 16 (15, 30, 6 )
MS: 3 (5, 12, 42 )
MT: 31 (11, 41, 76 )
PA: 19 (49, 28, 45 )
PI: 9 (15, 3, 0 )
RJ: 3 (18, 14, 3 )
RO: 16 (15, 52, 23 )
SP: 7 (15, 99, 15 )
TO: 12 (6, 16, 10 )

Drogas na adolescência >> Fapesp

26/8/2010
Por Fábio Reynol, de Águas de Lindoia
Agência FAPESP – Quanto mais precoce o consumo de uma droga de abuso, mais o indivíduo se torna vulnerável à dependência. Foi o que mostrou um estudo com camundongos conduzido no Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP).

Ao administrar doses de álcool em animais adolescentes e adultos, os pesquisadores constataram que os mais jovens apresentaram uma compulsão maior ao consumo após um período de abstinência.

"Fronteiras da ciência" terá transmissão on-line >> Fapesp

27/8/2010
Agência FAPESP – O UK-Brazil Frontiers of Science Symposium será aberto nesta sexta-feira (27/8), às 18 horas, em Itatiba (SP). Os debates terão início no sábado, às 8h15. O encontro é aberto apenas aos pesquisadores convidados, mas será transmitido pela internet.

O evento de quatro dias faz parte do programa Fronteiras da Ciência, uma série de encontros promovida periodicamente pela Royal Society, em diversos países, com o objetivo de estimular os participantes a refletir sobre os novos rumos de seus campos de atuação, assim como de outras áreas do saber.

O evento no Brasil é organizado pela Royal Society e pela FAPESP, em parceria com British Council, Academia Brasileira de Ciências, Academia Chilena de Ciências e Cooperação Reino Unido-Brasil em Ciência e Inovação.

Os debates se concentrarão em nove temas: “Biocombustíveis”, “Plasticidade cerebral”, “Sistema da Terra profunda”, “Modelagem matemática de populações e doenças”, “Formação e evolução do planeta”, “Mudança climática e desenvolvimento de plantas”, “Emaranhamento quântico”, “Regulação de metabolismo energético” e “Jornalismo científico”.

“As palestras terão um enfoque geral – já que serão apresentadas a cientistas de outras áreas –, contextualizando os temas. O objetivo é fomentar a discussão, para que cada um possa expandir seus horizontes de pesquisa, refletindo sobre assuntos que normalmente não temos oportunidade de abordar, devido à especialização da ciência”, disse um dos coordenadores da organização do evento, Marcelo Knobel, pró-reitor de graduação e professor do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Ao todo, serão 70 participantes: 35 brasileiros e 35 britânicos. “Neste simpósio de 2010, no entanto, teremos também a presença de oito cientistas chilenos com o mesmo perfil, e que atuam nas oito áreas em pauta, convocados pela Academia Chilena de Ciências”, disse Knobel.

Mais informações: www.fapesp.br/frontiersofscience

Revisão do IPCC será divulgado no dia 30 >> FApesp

27/8/2010
Agência FAPESP – A revisão dos procedimentos e processos do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), conduzida por um comitê independente de especialistas, será divulgada na próxima segunda-feira (30/8), às 11h (hora de Brasília), na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

O documento será entregue pelo InterAcademy Council (IAC), organização que reúne academias de ciências de diversos países e que conduz a revisão, ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e ao presidente do conselho do IPCC, Rajendra Pachauri.

Programa de Incentivo às Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) da Mata Atlântica abre inscrições para IX Edital de Projetos

FUNBIO


Programa destina R$ 350 mil para criação e gestão de RPPNs em todo o Bioma. Estudo revela a importância das RPPNs para a conservação da biodiversidade da Mata Atlântica.

O Programa de Incentivo às Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) da Mata Atlântica, coordenado pelas ONGs Conservação Internacional, Fundação SOS Mata Atlântica e The Nature Conservancy (TNC), está com inscrições abertas para seu IX Edital de Projetos até o dia 31 de agosto (data da postagem no correio). Um total de R$ 350 mil será destinado ao apoio de criação de RPPNs e à elaboração de planos de manejo. Proprietários de terra de toda a Mata Atlântica e ONGs podem participar da seleção. A iniciativa visa contribuir para o aumento da

QUEIMADAS >>> CBN - A rádio que toca notícia - Sérgio Abranches

Efeitos das queimadas >>> Agencia Fapesp

26/8/2010

Agência FAPESP – O Instituto de Pesquisas Meteorológicas (IPMet), da Universidade Estadual Paulista, em Bauru (SP), realizará até o dia 1º de setembro experimentos sobre o impacto de queimadas na atmosfera, na unidade de Ourinhos (SP).

Petrobras faz parceria para produzir etanol celulósico do bagaço da cana

SOCIEDADE SUSTENTAVEL 24/08/2010
A Petrobras America assina contrato com a KL Energy Corporation para desenvolvimento e otimização da tecnologia da KLE de processamento de etanol celulósico a partir do bagaço da cana. A Petrobras vai investir US$ 11 milhões no projeto. Os recursos serão usados para adaptar o planta piloto da KLE destinada a processar o bagaço e validar, por meio de testes, o processo para a produção de etanol celulósico.

Bypassing Resistance, Brazil Prepares to Build a Dam

NYTIMES
By ALEXEI BARRIONUEVO


ALTAMIRA, Brazil — For Raimunda Gomes da Silva, the impending construction of a huge hydroelectric dam here in the Amazon is painful déjà vu.
About 25 years ago, the building of another dam more than 200 miles east of here flooded her property, driving a plague of poisonous snakes, insects and jaguars onto her land, she said, before submerging it completely.

Now, after starting a new life in Altamira, the government is telling her she needs to leave again, this time to make way for the Belo Monte dam, which will flood a large swath of this city, displacing thousands of people.

British Gas launches solar panels scheme with '£1k a year profit' claim

Energy company says 12 million homeowners could save £1,000 a year, as it looks to take advantage of government scheme


Mark King
guardian.co.uk, Wednesday 25 August 2010 07.00

Photovoltaic solar panels on the roof of Broadway House in Woking. Photograph: Dan Chung for the Guardian More than 12 million homeowners would be in line to save up to £1,000 a year, should they install solar panels, says British Gas.

The utility firm is the latest in a host of companies offering to install electricity-generating systems on homes to take advantage of a government scheme that pays the owners of solar panels for the 'renewable' electricity they generate.

Etanol da Celulose

Em um cenário de instabilidade dos preços do petróleo e busca crescente por alternativas sustentáveis para manter o crescimento econômico, cada vez mais os biocombustíveis despontam como solução lucrativa e limpa para os desafios da geração de energia no mundo todo. O Brasil tem vocação no segmento, com sua grande extensão de terras cultiváveis e a produção em larga escala de etanol a partir da cana-de-açúcar.


Por conta da alta procura por energia, novas tecnologias – como a do etanol de celulose – já estão na mira de cientistas e empresas. Esse movimento em busca de novas opções só deve crescer, já que, segundo o relatório Brasil sustentável, desafio do mercado de energia, publicado pela consultoria Ernst & Young, o Brasil vai passar da 11ª posição entre os maiores consumidores de energia no mundo para o sétimo lugar em 2030, um crescimento de demanda anual médio de 3,3%....
Acesse o link e leia o Estudo completo
Disponível para download

Governo pretende criar fundo da caatinga ainda neste ano

IG Economia

Ministério do Meio Ambiente avalia transferir recursos que seriam destinados a mudanças climáticas para esse novo projeto

Danilo Fariello, enviado especial a Fortaleza | 17/08/2010 05:48

O Ministério do Meio Ambiente quer criar até o fim deste ano o Fundo Caatinga, nos moldes do já existente Fundo Amazônia. Nessa linha, o fundo teria como missão financiar projetos de preservação e desenvolvimento do bioma, mas seu orçamento é incerto.
Para a sua criação, falta encontrar uma fonte de recursos que seja sustentável e perene, sem, portanto, estar sujeita à discussão anual do Orçamento Geral da União (OGU), diz o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, José Machado. No caso do fundo da Amazônia, foi firmada uma parceria com o governo da Noruega, que doou em parcelas anuais valor de mais de R$ 1 bilhão.

Estabilidade e Sustentabilidade refletem atual conjuntura do Setor Florestal >>> CIFlorestas

http://www.ciflorestas.com.br/arquivos/ana_n_florestal_27354.pdf

Acesse o site acima e baixe o relatório

Madeira legal, madeira manejada, madeira certificada

CIFlorestas


O cidadão é freqüentemente levado a confundir-se com várias “categorias” de madeira. Qual é a diferença entre madeira legal, madeira manejada, e madeira certificada?


O cidadão é freqüentemente levado a confundir-se com várias “categorias” de madeira. Qual é a diferença entre madeira legal, madeira manejada, e madeira certificada?

USP promove evento sobre sustentabilidade em IES

UNIVERSIA


Foco dos debates será o campus universitário

Publicado em 18/08/2010 - 15:06

No próximo dia 31 de agosto terá início, no Auditório da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP (Universidade de São Paulo), a 2ª. edição do Fórum Permanente sobre Espaço Público. O tema desse ano será ?O Campus Sustentável?. A organização do evento é do Conselho Gestor e da Coordenadoria do Campus da Capital.

Ecologistas venezuelanos contribuem com resgate de zonas arborizadas

Prensa Latina
Caracas, 21 ago (Prensa Latina) Uns 50 mil venezuelanos participam nas atividades de reflorestamento e cuidado das áreas arborizadas, muitos deles agrupados em comitês conservacionistas, liderados por especialistas do Ministério para o Ambiente.

A ferramenta do ecotributo

Gisele Neuls e Gustavo Faleiros, da Página 22
Mercado Ético

Diante das evidências da gravidade das mudanças climáticas, a indústria, os setores de energia e de transportes e a agricultura enfrentam em todo o mundo o desafio de transformar-se. No Brasil não é diferente: aprovada a Política Nacional de Mudanças Climáticas [1], o País tem diante de si compromissos formais de redução de emissões de gases de efeito estufa até 2020. Para garantir o cumprimento das metas, um dos instrumentos que os tomadores de decisão certamente terão de lançar mão é a chamada tributação verde.

[1] Aprovada como lei federal em dezembro de 2009, estabelece meta de 36% a 38% de redução de emissões sobre a trajetória de crescimento até 2020.

"O manejo florestal é a solução para manter a floresta em pé", diz pesquisador

Fonte: Amazonia.org.br
Link: http://www.amazonia.org.br/

Bruno Calixto
O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) divulgou na semana passada um estudo sobre a legalidade da exploração madeireira no Estado do Pará, que indica 73% da exploração madeireira do Pará foi feita de forma predatória e sem autorização da Secretaria Estadual do Meio Ambiente.

Ao mesmo tempo, os dados indicam queda na produção ilegal de madeira no Pará de mais de 75%. Além disso, em 97% das áreas que fizeram o manejo florestal sustentável, não houve derrubada de florestas.

Biodiversidade sem fronteiras

19/8/2010
Por Fábio de Castro
Agência FAPESP – Instituições de pesquisa de diversos países latino-americanos possuem bases de dados sobre biodiversidade, fundamentais para o avanço do conhecimento e para a orientação de políticas públicas de conservação.

Mas esses sistemas de informação, em geral, ainda não dialogam entre si – o que seria importante, tendo em vista que a biodiversidade não se atém às fronteiras nacionais. A comunidade científica do continente, no entanto, acaba de dar um primeiro passo para que suas bases de dados possam operar de forma integrada no futuro.

Cientistas começam a abandonar a cautela e apontam no caos climático, evidências do aquecimento global

Paquistão. Neste mês, o país do Sudeste Asiático enfrenta as piores inundações dos últimos 80 anos. Pelos menos 1,4mil pessoas morreram e outras 20 milhões foram afetadas. Foto: Arif Ali/Agence France-Presse-Getty Images/NYT

No caos climático, evidências do aquecimento global – Cientistas americanos começam a abandonar a cautela e a apontar o aumento da temperatura causado pelo homem como origem de desastres

Ecossistemas e Povos da Amazônia

Colaboração de Brent Millikan, International Rivers, para o EcoDebate, 19/08/2010


Um banco de dados online e interativo lançado hoje ilustra o impacto de mais de 140 grandes barragens em vários estágios de planejamento na Bacia Amazônica. Este recurso exclusivo, disponível em www.dams-info.org, usa fontes oficiais de informação para documentar o número chocante de barragens planejadas no Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador e Peru, e descreve a devastação que estes projetos trariam para o rio Amazonas e seus povos.

Visite o mapa interativo Barragens na Amazônia

A Amazônia possui um papel fundamental na regulação do clima mundial e se caracteriza como uma região de extraordinária biodiversidade. A maior e provavelmente a mais importante bacia hidrográfica do mundo, a Amazônica, contém 60% das florestas tropicais remanescentes no planeta. No entanto, os mais de 140 projetos de barragens descritos no banco de dados ameaçam de forma irreparável a integridade biológica da Amazônia e a vida das populações locais, cuja subsistência depende da preservação dos ecossistemas ribeirinhos.

A (difícil) busca por sinergia nas convenções da ONU sobre sustentabilidade

Vinicius Neder, do Jornal da Ciência/SBPC
Convenções das Nações Unidas sobre mudanças climáticas (UNFCCC), sobre biodiversidade (CBD) e de combate à desertificação (UNCCD) são vítimas de fragmentação e falta de prioridade

Para reduzir a emissão de gases do efeito estufa, causadores do aquecimento global, nada melhor do que preservar os ecossistemas e sua biodiversidade. Para preservá-los, nada melhor do que adaptar as atividades econômicas e o uso cotidiano dos recursos naturais ao meio ambiente. Para melhorar as condições de vida dos habitantes de regiões secas e já ambientalmente degradadas, nada melhor do que fazer essa adaptação.

Conselheiro do Criança e Consumo fala sobre regulação de publicidade no Brasil

17/08/2010
Vidal Serrano Junior é membro do Conselho Consultivo do Projeto Criança e Consumo e presidente do Conselho Diretor do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor). Ele atua como promotor de Justiça de Defesa dos Interesses Difusos e Coletivos da Infância e da Juventude.

Nessa entrevista, Vidal comenta sobre a competência da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) na regulamentação da publicidade de alimentos por meio da Resolução 24, divulgada no início de agosto. A agência foi questionada pelo Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) e pela Advocacia Geral da União (AGU).

Criança e Consumo notifica Café Pilão e Discovery Kids

Em agosto, o Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, fez duas notificações referentes a publicidades da Sara Lee Cafés e do Discovery Kids.


No caso da Sara Lee Cafés, detentora da marca Café Pilão, o Projeto considerou abusivo o filme “Bobinha”. O comercial, transmitido em maio deste ano, mostrava a mãe dando café com leite para a filha, como forma de convencê-la de que ela já é grande demais para ter medo de monstros. A propaganda dirigia-se às crianças, embora transmitisse valores que não são compatíveis com a boa formação dos pequenos, como a banalização da mentira nas relações familiares. Além disso, o filme incentivava a antecipação de fases da vida adulta e promovia, entre as crianças, uma bebida com características estimulantes.

Ações da BMFBovespa ficarão fora da carteira do ISE

Agência Estado  
SÃO PAULO - A BM&FBovespa informa que não participará do processo de seleção das ações que farão parte da carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). Segundo a Bolsa, o conselho deliberativo do índice, do qual a BM&FBovespa ocupa a presidência, considerou que haveria conflito de interesses caso os papéis da bolsa fizessem parte da seleção.
Independentemente da participação, a BM&FBovespa informa que responderá internamente ao questionário do índice, a fim de usá-lo como ferramenta de diagnóstico e gestão de sustentabilidade da empresa. A próxima carteira do ISE passará a valer em 1º de dezembro. As empresas que desejam integrar o índice têm até o dia 15 de setembro para responder o questionário disponível no site da Bolsa.

Will China lead the world towards a global carbon market?

The Carbon Reitirement

Emission trading is taking a funny turn.  Having long been the policy mechanism of choice for the governments of developed countries, plans for emission trading schemes are falling by the wayside due to powerful industry lobbies and vocal climate sceptics fuelling public opposition.

In April this year, Australian government finally ditched its proposals for a cap-and-trade scheme, with then Prime Minister Kevin Rudd confirming that the idea will not be revisited until 2013 at the earliest.  The climate legislation had twice failed to win the support necessary to pass through Parliament and on the eve of a third attempt was abandoned by the government in the face of waning public support.

Investir na sustentabilidade pode gerar lucro

Jornal do Comercio


Os processos de transformação social, antes de responsabilidade exclusiva dos governos, têm sido adotados também por empresas privadas nos processos de transformação social. Além de sua função principal, que é movimentar a economia e gerar empregos, o mundo corporativo está mais atento à importância de adotar políticas de sustentabilidade, sem abrir mão do resultado financeiro. Hoje, quanto maior o porte de uma companhia, mais intenso tende a ser o seu comprometimento com as questões ambientais.

O público tem dado demonstrações crescentes de que se importa com o assunto. Está mais exigente quanto ao papel social de seus fornecedores e, também, mais ligado às boas práticas de preservação da natureza.

SFB identifica número de áreas de florestas passíveis de concessão


Data: 17/08/2010 12:38
Por: Redação TN / MMA

O Serviço Florestal Brasileiro disponibiliza, em sua página na internet, o Plano Anual de Outorga Florestal (PAOF) 2011.  O documento apresenta as áreas de florestas públicas federais que poderão ser destinadas à concessão florestal onerosa no próximo ano. Foi identificado um total de 5,1 milhões de hectares em 11 florestas nacionais localizadas no Acre, Pará e Rondônia.  A área representa 2,12% das florestas públicas federais e estaduais registradas no Cadastro Nacional de Florestas Públicas (CNFP).

Sustentabilidade versus crescimento: limites do atual modelo econômico

DW-WORLD.DE


Especialistas veem como ultrapassado o modelo econômico baseado só no crescimento do PIB e defendem formas de desenvolvimento e medição de riqueza que levem em conta a distribuição de renda e o uso de recursos naturais.

O debate está em pauta há mais de 30 anos, mas a crise econômica mundial e as alterações climáticas deram um novo impulso às discussões sobre o modelo econômico tradicional, que só valoriza o crescimento da economia.

U.N. cuts pre-2012 Kyoto offset estimate by 3 percent

LONDON (Reuters) - A United Nations agency cut its forecast on Wednesday for pre-2012 Kyoto Protocol carbon offsets by 3 percent, estimating that only 981 million tonnes will come to market by the end of 2012.

Under Kyoto, efforts to cut greenhouse gases can be outsourced to emerging countries such as China and India through investment in clean energy projects registered under the UN's Clean Development Mechanism (CDM) scheme.

Mudança climática deve piorar desigualdade de renda no país

Por Nilbberth Silva - nilbberth.silva@usp.br

Publicado em 12/agosto/2010
Editoria : Meio ambiente

Nordeste e centro-oeste perdem com mudança na agricultura. Sudeste ganhaAté 2020, as transformações que a agricultura do Brasil deve sofre com as mudanças climáticas vão contribuir para diminuir o produto interno bruto (PIB) em 0,29% e piorar a desigualdade de renda. É o que mostra uma simulação feita pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, pelo economista Gustavo de Moraes.

Soil carbon market 'little value' to farmers

Weeklytimes Now August 16, 2010
JULIA Gillard's Carbon Farming Initiative is big on promises, but will deliver little to farmers in the short term, say farm leaders.

The policy, announced on Saturday, commits to opening up opportunities for farmers in international carbon markets, The Australian reports.

Clima - reflorestamento em Cancún

José Goldemberg - O Estado de S.Paulo


Desde o início da civilização, cerca de 1 milhão de quilômetros quadrados de florestas desapareceu e elas foram substituídas por cultivos agrícolas. Os efeitos negativos da ação predatória sobre florestas já foram detectados na Europa há mais de 200 anos e amplos programas de reflorestamento foram lá realizados no século 19.

Mais recentemente, um novo problema, decorrente da destruição das florestas - além da perda de biodiversidade e de perturbações no ciclo hidrológico -, foi detectado: a emissão de gases que provocam o aquecimento global. Em um hectare de área coberta por uma floresta densa estão armazenadas cerca de 300 toneladas de CO2 (dióxido de carbono), correspondentes a dez caminhões carregados de petróleo ou carvão.

COP16/CMP6 Sustainability

The Mexican government is committed to ensure that participant’s mobilization and energy consumption during COP16/CMP6 result in the smallest environmental impact, in compliance of its obligations as host of the Sixteenth Conference of the Parties to the United Nations Framework Convention on Climate Change (COP 16) and the Sixth Conference of the Parties serving as the Meeting of the Parties of the Kyoto Protocol (CMP6).

Why China has already overtaken the U.S. in cleantech

the Cleantch Blog


It's been fashionable to debate whether China will some day surpass the U.S. in clean technology. Yet, after reviewing some of the metrics that really matter, one could conclude that it already has.

At least this was my thesis in moderating a recent Haas School of Business event at U.C. Berkeley in California that explored whether China would become a green economy leader.

China has already surpassed the U.S., I argued (as reported elsewhere), and pointed to the following:

1.IPOs: According to data we collected at the Cleantech Group, in 2009 (the last full year for which data was available as of this writing), China accounted for almost three quarters of all cleantech IPO proceeds worldwide, well ahead of the U.S., which had only 26%; and to date in 2010, the top three cleantech IPOs of the year have all been Chinese companies

REDD: em busca de um novo padrão

Por Júlio Santos, da Agência Ambiente Energia -

Até o final de outubro, um novo padrão para desenvolvimento de projetos de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD) entrará em consulta pública. A previsão é que o Standard Platinum, modelo criado pela Parceria para o Carbono Florestal da Amazônia (AFCP, na sigla em inglês), fique pronto até o final deste ano. A AFCP, que busca reduzir as emissões de carbono por desmatamento evitado, reúne cinco fundos ambientais do Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador e Peru, junto com o Centro para o Meio Ambiente, Economia e Sociedade da Universidade de Columbia (CEES, na sigla em inglês). Segundo Angelo Augusto dos Santos, responsável pela unidade de Mudanças Climáticas e Energia Limpa e coordenador do AFCP no Fundo Brasileiro para Biodiversidade (Funbio), a etapa agora é de releitura dos relatórios finais e fazer a tradução da linguagem do padrão.

Reforma Agraria, Roberto Campos , anos atrás/Roda Viva

Eis aqui um grande paradoxo:
" Quanto mais se aumenta a mecanização no campo mais se aumenta o desemprego no campo", segundo Roberto Campos.

E é verdadeiro.
Significa dizer toda a cadeia da produção no campo, a logistica , serviços e produção de bens  deve ser criteriosamente avaliada, para que absorva, senão toda, pelo menos a maior parte desta mão de obra que será repentinamente colocada á margem pelo trabalho mecanizado.
E que capacitada seja desde antes de qualquer movimentação.

Como criar novos mercados que levem ao emprego a mão de obra agora excedente? Como capacita-la para os novos meios de produção? E neste meio tempo a transição entre o desligamento, espera, capacitação e reemprego, o que faria e como viveria esta massa de trabalhadores?

Este sim também é  um programa relevante para a nova equipe de  governo.
Nenhum dos candidatos vem á publico falar.

Dilema semelhante ocorre hoje nos EUA, quando se fala em substituição da matriz energética; energia fóssil pela energia renovavel ; qual o tempo necessário deste hiato de transição? Qual o tamanho do impacto na economia neste periodo? Como sobreviver?

''A diminuição da violência no campo passa impreterivelmente pela Reforma Agrária''. Entrevista especial com Eduardo Girardi

IHU-Unisinos
IHU On-Line – Que tipo de políticas especiais o Nordeste necessita?


Eduardo Paulon Girardi – A questão agrária no Nordeste se configura principalmente pela baixa renda e baixa qualidade de vida da população rural. Esta condição incentiva o êxodo rural e a migração inter-regional, o que tem como resultado, na maioria das vezes, a superexploração da mão-de-obra desta população de migrantes. Assim, a Reforma Agrária no Nordeste deve se basear principalmente na garantia de condições para produção e de uma renda mínima aos agricultores. Para o primeiro objetivo, deve ser considerada a assistência técnica, crédito subsidiado para aquisição implementos, sementes e insumos, seguro agrícola e, no caso da região, a solução do problema da seca, seja pela transposição do São Francisco ou pela adoção de métodos alternativos com eficiência comprovada. É necessário dizer que a água deve ser priorizada para o consumo humano, animal e para as pequenas propriedades voltadas à produção de alimentos para consumo interno (na região ou no país).

Paralelamente, para garantir o escoamento dos alimentos produzidos pela agricultura familiar, em regiões mais críticas, o Estado deve atuar na compra e distribuição de alimentos à população que sofre com sua falta, investindo em modelos de circuitos curtos de produção-consumo, o mais lógico para a realidade regional. As culturas destinadas à produção de agrocombustíveis não devem ser incentivadas em locais onde a irrigação é necessária, restringindo essas áreas à produção de alimentos de origem animal ou vegetal e sob um sistema que integre pecuária e agricultura. Um programa de garantia de rendimento mínimo e de seguro agrícola aos agricultores indispensável, vistas as características climáticas da região. As ações de Reforma Agrária devem ser centralizadas no Polígono das Secas, no Maranhão (pela peculiaridade de ser uma área de transição e por comportar componentes da fronteira agropecuária), e no oeste da Bahia e sul do Piauí, onde a reforma da estrutura fundiária deve ser procedida.

Leia a entrevista na integra aqui 

''O latifúndio brasileiro tem origem obscura, muito parecida com a legalização de um roubo''

IHU/UNISINOS - Entrevista especial com Martinho Lenz


IHU On-Line – Qual é a função do Estado em relação à propriedade?

Martinho Lenz – Função do Estado é regular o acesso à terra e seu devido uso, dentro do ordenamento jurídico democrático e no interesse do bem comum. É facilitar o acesso à propriedade, à “terra de trabalho”, para todos os que queiram e saibam trabalhá-la, coibindo as diversas formas de apropriação indébita de terras, como é a grilagem e a especulação (a transformação de terra em instrumento de lucro, “terra de negócio”). Recordemos que esses conceitos foram usados pelos bispos do Brasil no documento votado na Assembleia Geral de 1980, “Igreja e Problemas de Terra”.

Em vista do bem comum, caberia ao Estado brasileiro a função maior de ordenar a ocupação da terra, promovendo a utilização produtiva de terras ociosas ou abandonadas, coibindo o desmatamento irracional e predatório, sobretudo na Amazônia. E fazendo cumprir as leis existentes, criadas para regulamentar os dispositivos da Constituição sobre a terra rural. Por exemplo, a de Política Agrícola, de 1991, e a Lei Agrária, de 1993, que fixam os critérios de uma terra produtiva; ou ainda a lei que regula o Imposto Territorial Rural (ITR, lei nº 8.847, de 1994), que estabelece a taxação pelo critério da progressividade: quanto menos produtiva uma terra, mais imposto deveria pagar. Isto em teoria… Infelizmente, essa lei tem pouca aplicação prática devido ao uso de subterfúgios e da influência política. Seria um instrumento muito eficaz para promover redistribuição da terra, penalizando os latifúndios improdutivos e forçando-os a entregar suas terras a quem as possa trabalhar.

Daí a conclusão: só haverá mudança efetiva no acesso à terra mediante pressão popular, através de campanhas como essa da limitação do tamanho da propriedade rural e da ação organizada dos movimentos populares. Como diz o documento 69 da CNBB, Exigências Evangélicas e Éticas de Superação da Miséria e da Fome, de 2002: “Só prevalecem na agenda da política social os direitos respaldados pela consciência da cidadania e pela participação política de entidades e movimentos sociais organizados” (n. 52).

Leia a entrevista na integra aqui

INB inicia construção de novo depósito de efluentes líquidos em Caetité

Revista Fator Brasil
As obras para a construção de um novo depósito de efluentes líquidos foram iniciadas nesta semana pelas Indústrias Nucleares do Brasil na Usina de Concentrado de Urânio em Caetité, após a aprovação do projeto pela Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN. Essa será a quarta bacia a ser construída e possibilitará o aumento da produção da mina.

Europa e Estados Unidos: Nas antípodas

ENVOLVERDE                                               Por Mario Soares* Lisboa, Portugal, agosto/2010 – As duas maiores famílias político-ideológicas que em maior medida contribuíram para a unidade europeia foram, indiscutivelmente, a socialista democrata (trabalhistas, socialistas e social-democratas) e a democrata cristã. Acontece que estas famílias estão – há muito tempo – em decadência. A primeira, desde o colapso do universo comunista, entre 1989 e 1990, e a “colonização” neoliberal à qual se submeteu. A segunda, desde as transformações que se seguiram ao Concílio Vaticano II, a partir da década de 70.

Setor de transportes está lento demais no combate ao aquecimento global

Por Fabiano Ávila, da CarbonoBrasil A indústria dos transportes foi convocada a incrementar seus esforços para reduzir emissões depois que um novo estudo mostrou que a maioria das companhias do setor tem falhado em adotar estratégias para mitigar as mudanças climáticas.

Procter & Gamble anuncia plano para usar embalagens inovadoras e mais sustentáveis

Portal Fator Brasil
Empresa fará projeto piloto para o uso de plástico derivado de cana de açúcar do Brasil em marcas líderes.
São Paulo– A Procter & Gamble (NYSE:PG) anunciou no dia 12 de agosto (quinta-feira), planos de usar plástico feito a partir de fonte renovável, derivado da cana de açúcar, em algumas embalagens de suas marcas Pantene Pro-V®, COVERGIRL® e Max Factor®.
O plástico derivado de cana de açúcar representa uma inovação significativa em embalagens sustentáveis, pois é feito a partir de uma fonte renovável, diferentemente do plástico tradicional, que é derivado de petróleo não-renovável. Este novo material é feito por meio de um processo inovador, que transforma a cana de açúcar em plástico polietileno de alta densidade (HDPE), um tipo comumente usado para embalar produtos. A embalagem derivada de cana de açúcar permanece sendo 100% reciclável. "O compromisso da P&G em usar plástico derivado de fontes renováveis nas embalagens de seus produtos de beleza e cuidados com o barbear é um passo importante em direção ao objetivo de melhorar o perfil ambiental de seus produtos”, afirma o Dr. Jason Clay, Vice Presidente Senior do World Wildlife Fund nos Estados Unidos. "Nós aplaudimos este anúncio como parte da liderança da P&G em encontrar soluções inovadoras aos desafios de Sustentabilidade que o mundo enfrenta hoje.”

México quer levar excluídos da COP-15 para nova cúpula climática da ONU >>> Tn Sustentavel

Data: 13/08/2010 11:10
Por: Redação TN / EcoD

O México trabalha para incluir países que se sentiram excluídos das negociações da 15ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre o Clima realizadas em dezembro de 2009, em Copenhague (Dinamarca), na Cúpula Climática da ONU em Cancún, entre os dias 29/11 e 10/12. Produzido ao "apagar das luzes" nas últimas horas da CO-P15, o chamado "Acordo de Copenhague" prevê a limitação da elevação da temperatura mundial a 2º Celsius nas próximas décadas, mas só foi acertado com grandes países em desenvolvimento e nações ricas. Vários países pequenos se recusaram a assiná-lo, sob a alegação de que foram deixados de lado.

Agroecologia Sustentável >>> Instituto Federal de Educação, Ciencia e Tecnologia

Novo projeto da Fadema trabalha conceito para Agricultura Familiar
Somar os valores da agricultura, ecologia e sustentabilidade. São esses os principais objetivos do PAIS – Produção Agroecológica Integrada e Sustentável – o novo projeto da Fadema – Fundação de Apoio ao Desenvolvimento e Ensino de Machado – em parceria com a Fundação Banco do Brasil, Banco do Brasil e o Banco Nacional do Desenvolvimento, o BNDES. Sessenta famílias das regiões sul e sudeste de Minas serão beneficiadas por este programa que prevê investimento de mais de R$ 620 mil.

inSustentabilidade! Eis o “momentum”.

A mídia traz a todo o momento informações sobre aquecimento global, emissão de gases nocivos, exaustão dos recursos naturais, vazamentos de óleo, desmatamentos, conflitos armados. Um cenário áspero.

Preservar a vida com alguma dignidade é uma questão de interesse global e envolve o nosso futuro e o das próximas gerações. No entanto as questões relacionadas ao desenvolvimento sustentável e habitabilidade da terra por serem mais recentes e menos conhecidas pouco ou quase nunca abordadas pela maioria das pessoas.E isto deveria ser diferente.

Indonesia seeks bilateral deals for climate programs (Indonesia) >>> The Jakarta Post

The Jakarta Post
Adianto P. Simamora 02/08/2010
Indonesia will focus on bilateral deals to limit carbon emissions in negotiations that start Monday in Bonn, Germany, in advance of the UN climate conference in November, an official said on Sunday.

Indonesian chief negotiator Rachmat Witoelar said that talks on legally binding treaties conducted in the last two prepatory rounds had been sluggish. “There has been progress, but it is still slow. We cannot expect rich nations to agree to binding treaties,” Rachmat told The Jakarta Post. He said that rich nations remained reluctant to put emission reductions on the table.

“A Europa não levou a sério o próprio reflorestamento” >>> R. Nederland Wereldomroelp

Data de publicação : 13 Agosto 2010 - 10:50am
O projeto ‘Grounds for choice’ (‘Base para escolhas’), de 1992, foi a primeira pesquisa que alertou a Europa sobre a responsabilidade no uso da terra e florestas. O responsável pelo estudo é o acadêmico e político holandês, Rudy Rabbinge.
                                                                                                                              Por Beatriz Bringsken
“A Europa poderia ter um reflorestamento bem mais amplo, porém isso nunca foi realizado por nenhum dos países da União Europeia. A proposta de reflorestar deveria ser cumprida, pois se estamos pressionando o Brasil a não desmatar, deveríamos começar aqui primeiro”, critica Rabbinge.

O mercado europeu critica o avanço da soja, da pastagem e da cana-de-açúcar no Brasil. Em contrapartida, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, viabilizou mais financiamentos para agricultores que adotarem práticas ambientalmente corretas, pois a meta do Brasil é buscar uma agricultura sustentável. O Ministério da Agricultura quer recuperar 15 milhões de hectares de terras degradadas em dez anos, integrar lavoura-pecuária-floresta em 4 milhões de hectares, além de aumentar em 3 milhões de hectares as florestas plantadas. O Brasil firmou metas voluntárias para reduzir as emissões de gases do efeito estufa em 36%, e para isso deve diminuir em 80% o desmatamento.

As empresas e a Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei 12.305/2010 >>> Ecodebate

 artigo de Antonio Silvio Hendges


[EcoDebate] A Lei 12.305/2010 sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos vai influenciar decisivamente a atuação e o planejamento necessários ao setor empresarial. A responsabilidade pós consumo é um dos princípios básicos da logística reversa, uma das ferramentas fundamentais da gestão compartilhada dos resíduos entre fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, poderes públicos e consumidores.

Os pactos setoriais serão fundamentais às atividades e informações para um fluxo reverso adequado das sobras de produtos, embalagens e materiais que seriam descartados. Estes pactos serão discutidos entre as instâncias de governo e as empresas/setores empresariais que terão prazos para a adequação de suas atividades.

Pesquisa analisa pecuária na Amazônia >>> Agencia Fapesp

12/8/2010
Por Fábio de Castro
Agência FAPESP – O incessante aumento do consumo de carne bovina no mundo contribuiu para que a pecuária assumisse um papel central na economia da Amazônia, com impactos ambientais negativos. Em determinadas regiões, a exploração de produtos alternativos poderia atrair os produtores para outras atividades, limitando a criação de gado e reduzindo a pressão sobre a floresta. Mas as políticas públicas de valorização dos produtos amazônicos têm sido insuficientes e as pastagens seguem ganhando terreno.

México propõe três tratados climáticos em vez de um só >>> CoP 16 - News

México propone tres tratados climáticos en lugar de uno (Brazil)

05/08/2010

BONN (Reuters) - Um pacto climático da ONU para prorrogar ou substituir o Protocolo de Kyoto pode se constituir de três instrumentos jurídicos de cumprimento obrigatório, em vez de um só, disse na quinta-feira o negociador mexicano para questões climáticas.

Depois do fracasso da conferência climática de Copenhague em 2009, que terminou sem a adoção do tratado vinculante. Cerca de 190 governos participam agora das negociações para tentar aprovar esse tratado na próxima conferência, em dezembro, no balneário mexicano de Cancún.

Empresas lançam movimento pela conservação e uso sustentável da biodiversidade

A Alcoa, a CPFL, a Natura, a Philips, a Vale e o WalMart lançaram nesta quinta-feira (5/8), na sede da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo, o Movimento Empresarial pela Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade, com a presença da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e das secretárias Maria Cecília Brito, de Biodiversidade e Florestas, e Samyra Crespo, de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental.

Want the good news first? >>> NYTimes

by THOMAS L. FRIEDMAN for The New York Times.

“From a biological perspective, we know what
happens when oil hits the beach. We can see those impacts; we can mitigate those impacts; we can quantify those impacts,” said Keith Ouchley, the biologist who leads the Nature Conservancy in Louisiana. “What we don’t know are the biological impacts that occur as that oil is dispersed through the deep water columns under the ocean’s surface. We don’t know what it is doing or affecting today or in the future. There is very little experience with this scale of spill at these depths in such a biologically productive system as this.”

"Want the good news first?"
This article was written by THOMAS L. FRIEDMAN for The New York Times.
Read the full article here

Clima descontrolado >>> IPS/Envolverde

por Julio Godoy*
O clima planetário mostra perturbações graves enquanto as discussões políticas para adotar um acordo contra o aquecimento global navegam à deriva, alertam especialistas.

Bonn, Alemanha, 9 de agosto (Terramérica).- Calor incomum, inundações, secas e furacões cada vez mais frequentes e intensos. Já ouvimos estas notícias? Quando se estreitam as opções para negociar um pacto mundial contra a mudança climática, a Organização das Nações Unidas (ONU) insiste em assinalar a emergência de “condições extremas”. Um olhar sobre o clima global dá sinais dessas “condições extremas”.

Brazil´s Climate Chief Dampens Hopes for COP16 (Brazil) >>> CoP 16 News


Treehugger Business & Politic
01/08/2010
It will be another four months until leaders from around the world gather for COP16 in Mexico, but expectations for the meeting's outcome are hardly optimistic. After last year's UN climate summit in Copenhagen produced a less-than-ideal result, the tone at December's meeting in Cancun is bound to be a bit more subdued -- which may not be such a bad thing, says one climate chief. I recently had the opportunity to sit down with Brazil's Ambassador for Climate Change, Sergio Serra, to talk about what the world might expect from COP16.

Inpe: desertificação no Semiárido é inevitável >>> Ecodesenvolvimento

10 de agosto de 2010 • 16h05 • atualizado às 16h11
As mudanças climáticas potencializarão a vulnerabilidade do processo de desertificação do Semiárido nordestino, afirmou na segunda-feira, 9 de agosto, o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Gilberto Câmara. Ele não acredita que a transposição de águas do Rio São Francisco e os açudes conseguirão amenizar o problema da desertificação, uma das consequências do aquecimento global.

"Há uma tragédia anunciada no mundo e estamos todos perplexos ante a incapacidade de mudar o clima, enquanto os países mais desenvolvidos, que são os mais poluidores da atmosfera, como é o caso dos Estados Unidos, não assumem abertamente compromissos para reduzir os efeitos, mesmo em longo prazo", criticou Câmara. Segundo o diretor do Inpe, as regiões polares e tropicais são as que mais sofrerão as consequências nos próximos anos.

Questão fundiária é o maior problema >>> Gazeta Digital-MT

Da Redação
Um dos grandes problemas das unidades de conservação (UCs) de responsabilidade do governo de Mato Grosso e também as federais é a questão fundiária. É raro encontrar uma área protegida por lei que esteja totalmente regularizada, ou seja, de posse legal do poder público. Os processos de negociação para indenização de proprietários às vezes perduram por décadas e na maioria dos casos faltam recursos para a regularização.

Senado dos Estados Unidos freia lei contra mudança climática >>> IPS/Envolverde

por Eli Clifton, da IPS
Washington, 28/7/2010 – O governo de Barack Obama conseguiu que o Congresso dos Estados Unidos aprovasse a reforma da saúde e mudanças no sistema financeiro. Contudo, ao que parece, o projeto de lei contra a mudança climática não terá a mesma sorte este ano. O líder da maioria no Senado, Harry Reid, já anunciou que o projeto não será discutido antes do recesso de agosto, e tudo indica que o adiamento irá até o próximo ano. Os democratas não têm votos próprios nem contam com apoio de legisladores do opositor Partido Republicano.

Desenvolvimento Sustentavel

Alter do chão: um aquífero de 84 quadrilhões de litros de água. Entrevista com André Montenegro Duarte >>> IHU Unisinos / Ecodebate

Há cerca de 50 anos se tem conhecimento da existência do Aquífero Alter do chão. No entanto, a partir da sua tese, o professor André Montenegro Duarte descobriu que este reservatório tem, aproximadamente, 84 quadrilhões de litros de água, duas vezes o volume do Aquífero Guarani, no sul do Brasil. Na entrevista que concedeu, por telefone, à IHU On-Line, Duarte aponta as diferenças entre esses dois reservatórios: “O Guarani está localizado numa região mais cristalina, uma área mais rochosa, por isso a água fica armazenada mais nas fraturas, embora lá também existam depósitos de água nos pacotes sedimentares. Já o Alter do Chão é todo sedimentar, ou seja, é uma área muito grande, onde a porosidade é muito maior e, consequentemente, o volume de água também”, explicou.

André também falou do conceito de valor do “não uso” que, segundo ele, deve ser aplicado na gestão da água do aquífero localizado sob os estados do Amazonas, Pará e Amapá. “Nós estamos fazendo alguns estudos que são uma tentativa de gestão e utilização dessa água de forma estacional e inteligente dando valor para a ideia de ‘não uso’”, analisou.

Cheia do Rio Amazonas tem 285 trilhões de litros de água, revela estudo >>> O Globo

Publicada em 08/08/2010 às 15h37m
Globo Amazônia

SÃO PAULO - Quanta água tem a cheia do Rio Amazonas? Muita, mas menos do que os cientistas esperavam. Um estudo a ser publicado na revista "Remote Sensing of Environment" estima que, em um ano, a cheia do principal rio da Bacia Amazônica equivale a 285 quilômetros cúbicos ou 285 trilhões de litros - em outra palavras, o suficiente para encher 114 milhões de piscinas olímpicas.

Apesar de parecer um número enorme, o resultado surpreendeu os pesquisadores, que o consideraram pequeno, já que equivale a apenas 5% do total da vazão do rio - ou seja, a água que inunda as extensas várzeas amazônicas a cada ano corresponde apenas à vigésima parte do total que corre em seu leito.

Classe média num país injusto >>> Mercado Ético

Frei Betto*

A população brasileira é, hoje, de 190 milhões de pessoas, divididas em classes segundo o poder aquisitivo. Pertencem às classes A e B as de renda mensal superior a R$ 4.807 - os ricos do Brasil.

R$ 4.807 não é salário de dar tranquilidade financeira a ninguém. O aluguel de um apartamento de dois quartos na capital paulista consome metade desse valor. Mas, dentre os ricos, muitos recebem remunerações astronômicas, além de possuírem patrimônio invejável. Nas grandes empresas de São Paulo, o salário mensal de um diretor varia de R$ 40 mil a R$ 60 mil.

Região da Usina de Belo Monte terá plano de desenvolvimento sustentável >>> Agencia Brasil

Publicado em 07.08.2010 por Agência Brasil
Brasília - A região de integração do Xingu, que abrange dez municípios do Pará onde será construída a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, terá um plano de desenvolvimento sustentável, que vai incluir ações na área de regularização fundiária, licenciamento ambiental, capacitação da população local, ampliação de escolas e universidades públicas, universalização do acesso à energia elétrica e melhoria dos transportes rodoviário e hidroviário.

UNFCCC press briefing 6 August - UN Climate Change Conference >>> ONU

Novamente ficam para para a próxima Conferencia das Partes, CoP 16 em Cancun, as  promessas de acordo para que paises desenvolvidos cortem suas emissões de forma significativa e que paralelamente financiem ações de mitgação e adaptação nos países me desenvolvimento.



Secretária-executiva da Convenção sobre Mudança Climática diz que governos avançaram sobre o formato de uma conferência sobre o tema, marcada para novembro, no México.


Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.
A Convenção da ONU sobre Mudança Climática, Unfccc, encerrou nesta sexta-feira mais uma rodada de negociações com governos, sociedade civil e especialistas sobre o tema.

O encontro, em Bonn, na Alemanha, é o penúltimo antes da Conferência sobre Mudança Climática, marcada para novembro em Cancún, no México.

Emissões
A secretária-executiva da Unfccc, Christiana Figueres, disse que a reunião registrou progressos sobre o formato da conferência.

Segundo ela, os governos agora precisam analisar as variadas opções para ação sobre o combate ao aquecimento global.

Uma das ações indicadas por Christiana Figueres a ser tomada por governos são as promessas dos países industrializados de cortar as emissões de dióxido de carbono até 2020.
Cerca de 3 mil delegados participaram do evento em Bonn

IV - Conjuntura Político-eleitoral 2010 >>> IHU - Unisinos

Lula. O grande consenso nacional?
Impressiona a todos os analistas políticos, os altos índices de popularidade de Lula. Os índices de aprovação ótimo/bom do seu governo beira aos 80% em todos os segmentos sociais, econômicos e geográficos do país.
A performance arrebatadora de Lula é em parte o que explica a candidatura competitiva de Dilma Rousseff – ninguém dúvida de que Lula vem conseguindo algo difícil no mundo da política: a transferência de votos.

III - Análise crítica de alguns projetos >>> IHU- Unisinos

Agrocombustíveis; Programa Nuclear, Pré-Sal...


O tema dos biocombustíveis entrou na agenda mundial a partir da crescente consciência planetária de que a crise ambiental é grave e ameaça o planeta. Desde então, os biocombustíveis se tornaram um tema mundialmente importante como matriz alternativa às matrizes fósseis e poluidores, particularmente o carvão e o petróleo. A produção de energia alternativa a partir de oleaginosas – vinculado a um programa de incentivo a pequenos agricultores – transitou, porém rapidamente para a produção em larga escala do etanol a partir da monocultura da cana-de-açúcar.

III - Análise crítica de alguns projetos >>> IHU - Unisisnos

Transposição do rio São Francisco


A transposição do Rio São Francisco está entre as mais importantes obras do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC. O argumento do governo é de que obra garantirá a segurança hídrica na região semi-árida a 12 milhões de pessoas. O movimento social, contrapondo-se aos dados do governo afirma que apenas 4% das águas retiradas da vazão do rio serão usadas para atender o consumo da população difusa, 26% irão para o abastecimento urbano e industrial e os 70% restantes para irrigação. Os dados a partir de estudo do WWF afirmam que “é simplista e utópico imaginar que grandes obras de engenharia podem resolver os problemas de escassez de água, sem impactos ambientais e sociais bastante significativos”.

III - Análise crítica de alguns projetos >>> IHU - Unisinos

Complexo Tapajós


A construção de um complexo de usinas na bacia do rio Tapajós, entre os Estados do Amazonas e do Pará, vem sendo arquitetada desde a década de 1980. O projeto prevê a construção de cinco usinas hidrelétricas – São Luiz de Tapajós, Jatobá, Cachoeira dos Patos, Jamanxim e Cachoeira do Caí – com potência instalada de 10.680 MW (potência acumulada pouco abaixo de Belo Monte e pouco acima do Complexo Madeira).

“Nenhum rio, no Brasil e no mundo, pode suportar a construção de cinco hidrelétricas, ou até menos, em sequência. Hidrelétricas causam prejuízos imensuráveis à biodiversidade, imagine cinco e em sequência. Neste caso se criariam cinco grandes lagos na região da bacia do Rio Tapajós em sequência. Isto transformaria esses rios em uma espécie de sistema lacustre”, alerta Telma Monteiro.

III - Análise crítica de alguns projetos

Complexo Madeira


Somada à construção de Belo Monte, projeta-se a construção de duas hidrelétricas – Santo Antônio (já em andamento) e Jirau – no Rio Madeira, o maior afluente do Amazonas. As obras constam do PAC e não se resumem apenas às hidrelétricas, mas constituem-se em um complexo – que vai contar com hidrelétricas, eclusas, hidrovias e uma linha de transmissão que irá de Porto Velho até São Paulo.

A estimativa é de que o projeto vai inundar uma área de mais de 500 quilômetros quadrados e deslocar mais de 10 mil pessoas que vivem na região. Ao se colocar contra a construção do complexo, o movimento social questiona a quem o projeto irá beneficiar. Segundo Gilberto Cervisnki do Movimento dos Atingidos por Barragens - MAB, “construir as usinas no Madeira representa a abertura para construção de dezenas de outras hidrelétricas dentro da Amazônia, sem sequer discutir uma questão que entendemos ser fundamental: energia para quê? E para quem?". Segundo ele, o discurso do risco de apagão é utilizado para impor os aumentos nas tarifas de energia e o financiamento desses empreendimentos, mas que no final acabam beneficiando poucos.

III - Análise crítica de alguns projetos >>> .IHU - Unisinos

Belo Monte
A maior obra de infraestrutura já realizada no país desde Itaipu e o terceiro maior empreendimento hidrelétrico do planeta, atrás apenas do projeto chinês de Três Gargantas e da própria Itaipu caracteriza a usina hidrelétrica de Belo Monte. O projeto impactará 11 municípios, nove territórios indígenas, desalojará milhares de pessoas e desmatará grandes áreas de floresta e secará parte do rio Xingu.

O Brasil no contexto da crise civilizacional >>> IHU - UNisinosl

O que fica evidente tendo como referência a análise da crise civilizacional – manifesta nas crises econômica, ecológica, energética, alimentar e do trabalho – é que o futuro da vida, e especialmente, da vida humana na Terra dependerá do rumo que se der hoje à economia. Por essa razão, a discussão sobre os modos de produção e de consumo torna-se crucial no contexto de uma sociedade ecologicamente sustentável.

Crise do trabalho >>> IHU - Unisinos

As condições de vulnerabilidade crescente, de grande parte da força de trabalho do planeta, estão associadas a dois grandes movimentos que impactaram o capitalismo mundial a partir do último quartel do século XX e adentraram o século XXI: a substituição do processo produtivo padronizado pelo processo flexível – a radical transformação das forças produtivas e a reorientação do papel do Estado, isto é, sua subordinação ao mercado, sobretudo financeiro.

Crise econômica >>> IHU - Unisinos

A origem das crises anteriores encontra-se no fato de que economia deixou de ser a “serva” da sociedade para se tornar a sua “senhora”, a “grande transformação” de que nos fala Karl Polanyi. Impulsionada pela ideia de progresso linear e quantitativo assentado sobre o crescimento econômico e recursos naturais ilimitados, a economia, na sociedade industrial, foi se desvencilhando gradativamente da ética e da política e passou a ser orientada e regida tão somente pelo mercado. Ainda mais, para além ruptura da relação entre economia e sociedade, também a ligação entre economia e ambiente foi se desfazendo.

Crise alimentar >>> IHU - Unisinos

A crise energética, com graves repercussões ao meio ambiente, apresenta implicações também para a crise alimentar. A Agência das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação – FAO afirma que a produção de biocombustíveis priva o mundo de quase 100 milhões de toneladas de cereais, que poderiam ser destinados à alimentação. A opção pela ampliação de áreas cultiváveis para produção de biocombustível rouba áreas da agricultura de subsistência.

Crise energética >>> IHU -Unisinos

Associada à crise ecológica está imbricada a crise energética. A civilização moderna é insaciável por energia. A voracidade por energia está associada aos padrões sempre crescentes de produção e consumo. A energia impostou-se no centro do desenvolvimento neste início do século XXI. Não há país no mundo hoje que não esteja às voltas com a questão energética, que tem hoje o potencial de estrangular qualquer economia. O mundo necessita sempre mais de petróleo, carvão, gás, eletricidade, energia nuclear e agora biocombustíveis.

As matrizes energéticas, via-de-regra, se produzem a partir de uma lógica concentrada e concentradora, além de serem reféns do gigantismo – basta pensar aqui nas gigantescas estruturas para extração e refino de petróleo, nas hidrelétricas e usinas nucleares.

Crise ecológica >>> IHU Unisinos

O planeta Terra dá sinais cada vez mais reiterados e evidentes de esgotamento. Os sistemas físicos e biológicos alteram-se rapidamente como nunca antes aconteceu na história da civilização humana. Desde o relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) de fevereiro de 2007, já não há mais contestação de que o responsável pela evolução acelerada da tragédia ambiental é a ação antropogênica sobre a Terra. À época, o informe dos pesquisadores e cientistas foi categórico e não deixou espaço para dúvidas ao afirmar de forma contundente – o relatório utilizou a expressão “inequívoca” – que o aquecimento global se deve à intervenção humana sobre o planeta.
Conjuntura Especial. O Brasil no contexto da crise civilizacional


A análise da conjuntura da semana é uma (re)leitura das ‘Notícias do Dia’ publicadas, diariamente, no sítio do IHU. A análise é elaborada, em fina sintonia com o Instituto Humanitas Unisinos - IHU, pelos colegas do Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores - CEPAT - com sede em Curitiba, PR, parceiro estratégico do Instituto Humanitas Unisinos - IHU.

Hoje, publicamos a análise de conjuntura apresentada no Encontro do Setor de Pastoral Social da Conferência de Provinciais Jesuítas da América Latina – CPAL, no dia 05 de agosto, no Instituto Humanitas Unisinos - IHU.. A análise foi elaborada em hipertexto a partir das Notícias do Dia e da Revista IHU On-Line publicadas no sítio do Instituto Humanitas Unisinos - IHU.

I - O mundo está confrontado com uma crise estrutural e não somente conjuntural

Crise Civilizacional e suas manifestações
Crise ecológica
Crise energética
Crise alimentar
Crise econômica
Crise do trabalho

I - O mundo está confrontado com uma crise estrutural e não somente conjuntural


A percepção que orienta essa análise sintetiza-se na formulação de Edgar Morin de que “nossa época de mudanças tornou-se uma mudança de época”, ou ainda na intuição de Gramsci resgatada por Zygmunt Bauman, de que “a crise consiste precisamente no fato de que o velho está morrendo e o novo ainda não nasceu: neste interregno surge uma grande variedade de sintomas mórbidos”. O novo está em disputa e é dessa disputa que sobrevirá ou não um projeto emancipatório.

A estratégia dos EUA para a América Latina

De três em três meses o Centro Gumilla de Caracas, sob a coordenação de Francisco José Virtuoso, S.J., elabora uma Análise de conjuntura da América Latina e Caribe. O grupo de pesquisadores que elabora a análise é constituída por Jesús Machado, Carolina Jiménez, Hildebrand Breuer, Alfredo Infante, S.J., e Demétrio Boersner.
A iniciativa da elaboração da análise é da Conferência dos Provinciais Jesuítas da América Latina – CPAL.

Após a primeira e a segunda partes, publicamos hoje a terceira parte da análise de conjuntura da América Latina e Caribe referente aos meses de abril-junho de 2010. A tradução é de Benno Dischinger.

Eis o texto.
Rompendo blocos alternativos: a estratégia dos EUA para a América Latina

Um fato inegável é que uma parte importante da política exterior dos EUA para a região da América do Sul e do Caribe se articula no sentido de desmontar a influência de Chávez na região. Dito de outro modo, a agenda exterior norte-americana para reposicionar-se hegemonicamente na América Latina precisa necessariamente neutralizar por completo as políticas do presidente venezuelano.

A ofensiva diplomática dos EUA, conduzida com vigor pela Sra. Hillary Clinton como Secretária de Estado de Assuntos Exteriores, tem entre seus principais pontos bloquear num primeiro momento a influência da agenda exterior do presidente Chávez, a qual avança no continente sul-americano e no Caribe.

link para o estudo.

Aquisição por estrangeiro precisará de aval do Incra >>> IHU Unisinios/Valor

O governo decidiu alguns critérios para impedir o avanço do capital estrangeiro sobre as terras do país. As aquisições de áreas por investidores do exterior terão que passar por um processo de aprovação prévia no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). E os cartórios terão que informar a compra dessas terras por pessoas físicas e jurídicas estrangeiras antes de emitir qualquer tipo de registro oficial.

Produção sustentável de florestas é incentivada no PR >>> Portal do Agronegócio

Programa Desenvolvimento Florestal capacita agricultores, pecuaristas e investidores de Guarapuava
Portal Dia de Campo
Agricultores, pecuaristas e investidores de Guarapuava (PR) participam nesta terça-feira, 3 de agosto, do segundo curso do Programa Desenvolvimento Florestal. A iniciativa, inédita no centro-oeste do Paraná, tem o objetivo de incentivar a sustentabilidade da cadeia produtiva agrossilvipastoril em relação à demanda de madeira. O curso é desenvolvido em parceria com a Cooperativa Agrária, a Golden Tree Reflorestadora, a Santa Maria Cia. de Papel e Celulose e a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro).

Ferro-gusa entra no limite da sustentabilidade >>> UAI-Economia

Setor da economia mineira entra em encruzilhada. Ou investe em tecnologia e diversifica a produção ou estará fadado ao fim da atividade
Marinella Castro - Estado de Minas
Publicação: 05/08/2010 07:22 

Na encruzilhada na qual chegou o setor de ferro-gusa em Minas Gerais, apenas um caminho é apontado como alternativa para fugir da tormenta sem fim iniciada com a crise financeira mundial: modernizar o pátio para reduzir custos e diversificar a produção. E, como se não bastasse o franco retrocesso das vendas externas, o gusa enfrenta ainda a ameaça da matéria-prima – o carvão vegetal. O setor não conseguiu cumprir metas de sustentabilidade que deveriam ser atingidas em 2012.

Preço teto deve cortar 40% dos projetos eólicos dos leilões de reserva e A-3 >>> Jornal da Energia

Abeeólica espera boa competição e contratação de até 2.500MW
Por Luciano Costa
O preço teto estabelecido para a energia eólica nos leilões de reserva e de fontes renováveis, o A-3, foi considerado adequado pela Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica). A tarifa, de R$167 por MWh, é 11,6% menor do que a do primeiro leilão de reserva, que foi realizado no ano passado e contou somente com projetos de geração de energia a partir do vento. Na ocasião, o preço médio do certame caiu dos R$189 MWh iniciais e ficou em R$148MWh.

Turbina Eólica >>> Construção Eficiente

Não vai demorar muito e veremos estas soluções em nossas casas.
Com o barateamento da tecnologia a tendencia é de aumento de adoção da energia eólica.

Turbina Eólica Skystream Aerogerador Residencial (R$23990,00)

Skystream 3.7 é o avanço na nova geração de aplicações em produção de energia renovável residencial, mudando a forma de lares e pequenos negócios receberem eletricidade. Skystream é um sistema completo integrado que produz energia mesmo com ventos fracos.

Seu inversor universal interno entrega potência compatível com voltagens de 110-240 volts. Sua eficiência e silêncio na operação fornece de 40-90% de energia necessária em uma casa ou pequeno negócio.

Especificações Técnicas:
Diâmetro do rotor: 3.72 m
Peso: 77 kg
Vento para início de geração: 3.5 m/s
Potêncial nominal: 1.9 kW contínuo, 2.6 kW pico
Velocidade nominal: 50 - 325 rpm
Alimentação: Inversor 120-240 v, 50-60 Hz
Sistema de Frenagem: Eletrônico com controle regulador
Hélices: Molde triplamente injetado
Vento nominal: 9.4 m/s
Kilowatt Hora por Mês: 500 kW/mês a 6.5 m/s
Vento limite: 63 m/s (226 km/h)
Garantia: 5 anos de fábrica
Vida útil: 20 anos, sem manutenção

Reflorestamento captura mais carbono do que monocultura de árvores >>> Ambiente Brasil

Por Rafaela
Publicado:4 de agosto de 2010

Pesquisadores Australianos, ao analisarem projetos de restauro florestal, descobriram que o reflorestamento de áreas desmatadas (em especial de florestas) captura carbono de maneira mais eficiente do que plantações industriais de monoculturas, ou ainda de grandes fazendas com apenas um tipo de espécie plantada.

A pesquisa, publicada na revista científica Ecological Management & Restoration, acaba com a crença de longa data de que plantações de monoculturas podem capturar mais carbono do que uma floresta replantada. Isso é uma grande novidade para os fãs da biodiversidade, porém, o reflorestamento também custa muito mais caro.

Projeto prevê uso sustentável de fruteiras da Amazônia >>> Embrapa

Seg, 26 de Julho de 2010 15:25
Algumas frutas nativas da Amazônia ainda são pouco utilizadas até por quem mora na região. Mesmo aquelas com reconhecidos benefícios à saúde e com potenciais econômicos. Diante deste cenário, a Embrapa Roraima, investe em um projeto que pode significar mudanças substanciais no aproveitamento das frutas nativas da Amazônia. O projeto, que tem o pesquisador Edvan Chagas a frente, foca na valoração e no desenvolvimento de tecnologias que viabilizem o uso sustentável de fruteiras subexploradas comercialmente, em especial o camu-camuzeiro, o taperebazeiro e o açaizeiro.

Efeitos da seca na Amazônia >>> Agencia Fapesp

4/8/2010 Agência FAPESP – Pesquisas recentes sobre o impacto das secas na região amazônica têm chegado a resultados contraditórios sobre como as florestas tropicais reagem a um clima mais quente e mais seco.

Um novo estudo, feito por cientistas do Brasil e dos Estados Unidos, examina a resposta da Amazônia a variações nas condições climáticas, especificamente considerando como essas mudanças podem influenciar a produtividade da floresta.

Impactos do Código Florestal são analisados >>> Agencia Fapesp

4/8/2010
Por Fabio Reynol
Agência FAPESP – Impactos potenciais da revisão no Código Florestal, em tramitação no Congresso Nacional, na biodiversidade e nos serviços ecossistêmicos foram debatidos por pesquisadores de diversas áreas do conhecimento nesta terça-feira (3/8), em evento organizado pelo programa Biota-FAPESP, na sede da Fundação.

Carlos Alfredo Joly, coordenador do Biota-FAPESP e professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), abriu o encontro lamentando a falta de participação da comunidade científica nas discussões sobre as alterações no atual Código Florestal – que preveem, por exemplo, reduções significativas nas áreas de preservação permanentes (APP) e anistia a desmatamentos feitos até 2008.

Agroecologia promove sustentabilidade >>> Sertão Central/Diario do Nordeste

Dezenas de trabalhadores rurais participaram de uma interessante metodologia pelos caminhos do conhecimento no campo, promovido pela Embrapa Algodão Agricultores tiveram a oportunidade de aprender mais sobre a cultura do algodão, com explicações de técnicos do Projeto Dom Hélder Câmara do Sertão Central
1/8/2010

y ikatu xingu >>> Documentario com Gisele Bundchen

W. Novaes falando sobe a campanha "Y Ykatu Xingu", sobre a água da região do Xingu

Reflorestamento no Xingu I

01.08.2010


Milhares de hectares das florestas que protegiam as nascentes do rio Xingu, em Mato Grosso, foram desmatados. Agora os próprios índios estão ajudando os fazendeiros a reflorestar essas áreas.

A bacia do rio Xingu, em Mato Grosso, enfrenta um sério problema: uma área de 300 mil hectares das florestas que protegiam suas nascentes foi desmatada para o plantio de capim e soja. Nós mostramos isso no domingo passado.

Reflorestamento no Xingu / Muvuca - Globo Rural

01.08.2010 Vamos à segunda parte da reportagem sobre a recuperação das matas na região das nascentes do rio Xingu. Você já imaginou plantar uma floresta de uma tacada só? Agora, você vai conhecer a muvuca, uma técnica para semear árvores usando plantadeira de capim e de soja.


É na sombra de um barracão construído no meio da aldeia que os índios ikpenges armazenam as sementes coletadas na floresta. Ao ar livre elas passam por um processo natural de secagem.
Tem semente de todo tipo: no formato de esponja, o tingui imitando um coração, castanhas e outras que parecem batata inglesa.

Reflorestamento no Xingu - Documentário >>> Globo Rural


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